Cooperação entre China e Peco alcança resultados consideráveis
A 2ª Exposição China e Países da Europa Central e Oriental (Peco) foi inaugurada na terça-feira (8) em Ningbo, província de Zhejiang, leste da China. Em sua mensagem de congratulação, o presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que nos próximos cinco anos, a China pretende importar dos Peco mercadorias no valor de mais de US$170 bilhões, além de produtos agrícolas no dobro do valor atual.
Esta exposição é um evento importante sob o mecanismo de cooperação China-Peco, que foi lançado em 2013, após a crise financeira global. A partir de então, o volume comercial entre os dois lados tem crescido uma média anual de 8%, ou seja, três vezes mais rápido do que o crescimento médio do comércio exterior da China.
O site europeu Modern Diplomacy comentou que a epidemia de Covid-19 não desfez a participação chinesa na região europeia, mas demonstrou a flexibilidade e adaptação de Beijing ao ambiente internacional, o que ajuda o desenvolvimento da Europa Central e Oriental.
O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou dias atrás que, em comparação com os países da Europa Ocidental, a maioria dos Peco são economias emergentes, pois querem acelerar a construção da infraestrutura, atrair mais investimentos estrangeiros e ampliar a exportação à China.
Em 2020, as empresas chinesas assinaram contratos no setor infraestrutural no valor de US$5,4 bilhões nesses países, um aumento de 34,6%. Entre os grandes projetos de infraestrutura dos Peco com a participação chinesa, estão a ponte Peljesa, a linha ferroviária Hungria-Sérvia, a usina eólica Mozura em Montenegro e a usina hidrelétrica Dabar na Bósnia-Herzegóvina. Esses projetos ecológicos que beneficiam a população local são considerados sucessos no âmbito do mecanismo de cooperação China-Peco, levando enormes benefícios econômicos e ambientais para os países envolvidos.
tradução: Shi Liang
revisão: Diego Goulart