Comentário: Quanto mais explorado o potencial do mercado interno, mais o mundo ganhará com a China

Fonte: CRI Published: 2021-03-09 20:53:35
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A liderança chinesa tem enfatizado várias vezes desde maio do ano passado a aceleração da criação do novo paradigma de desenvolvimento, que toma a circulação doméstica como pilar enquanto permite que as circulações nacionais e internacionais se reforcem entre si. Nas sessões anuais da Assembleia Popular Nacional (APN) e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh) deste ano, a “dupla circulação econômica” chamou grande atenção da comunidade internacional.

Existem preocupações estrangeiras sobre a continuação da abertura da China e o mercado doméstico forte apertando o espaço de desenvolvimento do investimento estrangeiro. Essa preocupação vem do mau entendimento da relação entre as duas circulações.

As circulações nacionais e internacionais não são independentes, fechadas ou dualísticas, mas interdependentes. No relatório de trabalho do governo apresentado pelo primeiro-ministro na abertura da sessão anual da APN, a ampliação da demanda interna foi enfatizada novamente. A China explorará plenamente o potencial de seu mercado doméstico para criar um mercado enriquecido e de boa qualidade a todo o mundo.

A China possui o grupo de renda média em crescimento mais rápido do mundo e um mercado enorme em pequenas cidades e na zona rural. A busca do povo chinês por uma vida melhor aumentará a demanda por produtos, tecnologias e serviços globais de alta qualidade.

Segundo a previsão da Deloitte, a China superará os EUA se tornando o maior mercado de consumo no mundo em 2035. Para os investidores internacionais, quanto mais o potencial do mercado interno for explorado, mais oportunidades serão conquistadas.

A China planeja construir uma economia nacional com equilíbrio dinâmico entre demanda e oferta e círculo virtuoso. Isso trará maior facilidade ao investimento e comércio internacional e reduzirá, além de reduzir os custos das empresas.

Gu Xueming, membro da CCPPCh e diretor da Academia de Comércio Internacional e Cooperação Econômica do Ministério do Comércio, afirmou que durante a formação de um círculo virtuoso da economia nacional, deve-se quebrar o monopólio industrial e proteção regional e reforçar a reforma e abertura, assim, as empresas de capital estrangeiro terão mais chances de participar na construção e partilhar do mercado chinês.

Ao mesmo tempo, um mercado doméstico saudável ajudará na criação de uma cadeia industrial mais completa, um melhor ambiente institucional e uma cooperação internacional mais dinâmica, fornecendo melhores produtos e serviços às cadeias industriais e de abastecimento global.

Para a China, a abertura sempre estará em andamento, jamais terá fim.

Tradução: Florbela Guo

Revisão: Erasto Cruz

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