Memória do Centenário: adesão da China ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares
Representantes dos EUA e da União Soviética assinaram o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP)
Sha Zukang, famoso diplomata chinês e ex-vice-secretário-geral da ONU
No dia 9 de março de 1992, a China passou a integrar oficialmente o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Sob os esforços comuns da comunidade internacional, o Tratado Abrangente de Proibição de Testes Nucleares estava aberto para assinar em 24 de setembro de 1996. A China se tornou um dos primeiros países a firmarem o acordo. O diplomata chinês, Sha Zukang, participou das negociações e revisão dos tratados relevantes na qualidade de representante do governo em várias ocasiões e esclareceu a posição da China nesta questão ao mundo.
A reunião em que decidiu prorrogar o TNP indefinidamente
Na década de 1960, a China desenvolveu com sucesso as bombas atômicas e de hidrogênio. Enquanto o país expressou claramente que a pesquisa e o desenvolvimento de pouca quantidade de armas nucleares visam autodefender, mas não ameaçar outros. Após a aplicação da reforma e abertura, a indústria nuclear chinesa também transformou objetos de serviço da área militar para a economia nacional e vida da população.
Nos dias 12 e 13 de fevereiro de 2020, a 9ª reunião anual oficial do mecanismo de cooperação entre cinco potências nucleares foi realizada em Londres, no Reino Unido.
A nação chinesa passou por dificuldades nos últimos mais de 100 anos. Mesmo após a fundação da República Popular da China, ainda enfrentava ameaças de guerra e armas nucleares. Desde o primeiro dia em que adquiriu armas nucleares, a China anunciou solenemente que não seria a primeira a usá-las em qualquer momento e sob qualquer circunstância, nem usaria esse meio contra as nações não nucleares. A China é o único país com armas nucleares do mundo que fez e cumpre esse compromisso. Tudo porque a China mantém sempre a determinação em salvaguardar a independência, soberania e integridade territorial, bem como a confiança e coragem em defender a paz mundial.
Tradução: Zhao Yan
Edição: Diego Goulart