Comentário: coletiva de imprensa em Wuhan decepciona os “teóricos da conspiração”
A mentira é simplesmente uma mentira e é tão frágil perante a ciência.
Na coletiva de imprensa realizada ontem (9) em Wuhan pela equipe de estudo conjunto China-OMS sobre as origens do novo coronavírus, o chefe da parte estrangeira, Peter Ben Embarek, disse que é extremamente improvável que o vírus tenha sido produzido e disseminado em laboratório e os trabalhos futuros não vão ser promovidos nesta direção. Tal conclusão retificou mais uma vez a fama do Instituto de Virologia de Wuhan que foi difamado e vai decepcionar os políticos e as mídias ocidentais que produziram a “teoria da conspiração” sobre a origem do Covid-19.
Além disso, a mentira de que a China teria impedido as pesquisas também foi refutada. Nos últimos dias, a equipe estudou um grande número de materiais e visitou locais afetados pela pandemia, bem como médicos, enfermeiros, cientistas, comerciantes, entre outros.
Como membro da equipe, o Dr. Peter Daszak disse em uma coletiva à Bloomberg que estavam juntos com os especialistas chineses todos os dias, visualizando informações e novos dados. O pessoal chinês sempre satisfez as exigências da equipe quanto à visita de locais ou pessoais concernentes.
Tudo isso comprova que a China sempre teve uma atitude transparente no rastreamento das origens do novo coronavírus e apoia firmemente os trabalhos da OMS. As notícias sobre o impedimento chinês no rastreamento são infundadas.
De fato, tais notícias não deveriam surgir, porque o rastreamento das origens do vírus é claramente um problema científico e não tem nada a ver com política. O objetivo da pesquisa é descobrir a verdade e evitar a expansão da pandemia.
De acordo com os resultados preliminares obtidos pela equipe, é bastante possível que o novo coronavírus tenha sido transmitido através de um hospedeiro para seres humanos. Também há a possibilidade de o coronavírus ter sido transmitido diretamente para seres humanos ou através de produtos em cadeias frias, o que mostra a necessidade do rastreamento das origens do novo coronavírus no âmbito global.
Já foram publicadas notícias sobre o surto de Covid-19 que aconteceu no segundo semestre de 2019 em vários locais do mundo. É necessário responder a tais notícias enquanto fazem o rastreamento. Segundo o chefe da parte chinesa da equipe de estudo, Wu Zunyou, esta pesquisa tem parte na China sobre rastreamento das origens da SARS e do novo coronavírus que serve como base para os trabalhos concernentes em outros países.
O mundo deve conhecer melhor a transparência da China ao adotar medidas de enfrentamento à pandemia. No início do surto, a China informou imediatamente à OMS e comunidade internacional sobre o incidente. Mais tarde, a China promoveu cooperações internacionais no combate ao Covid-19 e transportou máscaras para o resto do mundo. O país asiático mandou ainda grupos médicos para ajudar outros países e persiste no conceito de que as vacinas devam ser bens públicos. Tudo isso mostra o senso de responsabilidade da China e o espírito de comunidade de futuro compartilhado.
Devemos deixar os problemas científicos para as ciências e os profissionais lidarem com os assuntos de maneira profissional, que é a atitude que os seres humanos devem ter ao enfrentar a pandemia. As provas atuais já mostram que o rastreamento das origens do novo coronavírus é necessário e urgente. Esperamos que as partes envolvidas possam adotar uma atitude positiva neste problema e convidar a OMS para realizar pesquisas em seus países, a fim de contribuir para a redução de riscos de outras pandemias.
O secretário-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelou no seu discurso do ano novo, dizendo que todo o mundo deve tirar lições e combater a pandemia de mãos dadas.
Tradução: Li Jing
Revisão: Gabriela Nascimento