Comentário: é necessário ter cuidado com o possível futuro sino-norte-americano almejado pelos “fósseis vivos da Guerra Fria”

Desde o início do funcionamento do novo governo norte-americano, as partes chinesa e estadunidense mostraram vontade de cooperar e o mundo tem cada vez mais perspectiva com o retorno à normalidade das relações bilaterais entre estas duas grandes potências. Porém, alguns “fósseis vivos da Guerra Fria” não querem ver tal tendência.

Um famoso think-tank norte-americano publicou recentemente um relatório incitando conflito estratégico entre China e EUA, enquanto o ex-secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que as políticas diplomáticas do governo de Joe Biden farão com que os EUA sejam reprimidos pela China. Todos os atos do gênero visam provocar conflitos entre os dois países em todos os aspectos e merecem cuidados dos que possuem boa introspecção.

O relatório acima quase não tem conteúdo novo e se utiliza de velhos discursos para atacar o país asiático, exagerando a chamada “ameaça da China”. O objetivo deste relatório é conter o desenvolvimento da China e defender a posição de hegemonia dos EUA. Além disso, o relatório destacou intencionalmente sua relação com o “longo telegrama” do Departamento de Estado com a União Soviética emitido 75 anos atrás que tinha como fim atiçar os nervos da sociedade norte-americana e retomar a Guerra Fria. Vale a pena observar que o relatório foi publicado de forma anônima. Por que? Será que o autor sabe que este relatório é uma coletânea de mentiras?

Ao invés de tirar lições das políticas hostis adotadas pelo governo anterior com a China, o relatório quer incitar conflitos, o que deixa seu país em um estado isolado. Desde o início dos litígios comerciais em 2018, os EUA já perderam 245 mil postos de emprego, o que é um resultado causado pela promoção de uma nova Guerra Fria.

Analistas indicam que a força direitista norte-americana é realmente o maior inimigo dos EUA. A revista norte-americana, National Interest, acha que o relatório teve uma má compreensão estratégica sobre as estratégias da China e dos EUA.

Pompeo, com uma fama ruim, achou um trabalho após deixar o cargo de secretário de Estado. Em uma entrevista feita recentemente, ele elogiou sua política em relação ao país asiático durante seu mandato e disse achar que as políticas diplomáticas do atual governo farão com que os EUA sejam reprimidos pela China. Sua segunda intenção foi descoberta pelos internautas, que qualificam Pompeo como uma piada caso planeje ser candidato a presidente.

No mundo atual, quem promove guerras, quentes ou frias, comerciais ou tecnológicas, não terá sucesso. O Dr. Henry Alfred Kissinger deixou seu conselho: “A proposição nas relações sino-norte-americanas não é vencimento ou fracasso, mas sim, continuidade.”

O público observou que o novo governo norte-americano mostrou repetidas vezes vontade de estabelecer cooperações com a China e tal vínculo poderá ter uma nova página. Neste momento crucial, é necessário ter cuidado com algumas pessoas com intenção de destruir esta boa tendência.

As pessoas esperam que o novo governo norte-americano mostre sinceridade e boa vontade e que corrija os erros antigos, além de promover os “anjos bondosos” nas relações bilaterais para vencer as forças malignas e jogar para sempre os fósseis vivos da Guerra Fria na lixeira.

Tradução: Li Jing

Revisão: Erasto Santo Cruz