Comentário: China e EUA precisam de espírito cooperativo para recuperar as relações

Published: 2021-01-21 22:17:57
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O novo presidente americano, Joe Biden, tomou posse nesta quarta-feira. As políticas externas dos Estados Unidos terão mudanças. A questão acerca de suas políticas para com a China também é um foco da atenção internacional.

Nos últimos quatro anos, o relacionamento sino-norte-americano passou por uma época muito difícil, visto que alguns políticos estadunidenses não abandonaram o pensamento da Guerra Fria, consideram a China como a maior ameaça dos EUA, difamaram o país e reprimiram as empresas chinesas.

No final de novembro do ano passado, em sua mensagem enviada para Joe Biden, o presidente chinês, Xi Jinping, indicou que as duas partes devem persistir no princípio de não confronto e conflito, respeito mútuo e cooperação ganha-ganha para controlar as divergências e promover o desenvolvimento sadio das relações bilaterais. Isso é uma orientação clara para o futuro das relações entre as duas potências.

O respeito mútuo é a chave para o intercâmbio entre os grandes países. Por isso, o novo governo norte-americano não pode continuar fazendo as coisas como alguns político de Washington fizeram nos quatro anos passados que ultrapassaram o limite de tolerância da China. Este é o pré-requisito da recuperação da normalidade das relações entre os dois países.

Sob a atual situação, as duas partes devem criar canais e mecanismos de comunicação adequados. Em novembro de 2020, o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, disse à imprensa que o governo Biden precisa estabelecer um sistema de intercâmbio eficaz com a China para resolver as divergências e procurar os interesses comuns.

As experiências da história mostram que mesmo com diferenças nos sistemas sociais, culturais e níveis de desenvolvimento, a China e os EUA têm mais interesses em comum do que divergências. A cooperação é a única opção correta para as duas partes.

É bom de ver que Joe Biden, no primeiro dia de seu mandato, já decidiu parar a saída do país da Organização Mundial de Saúde e voltar ao Acordo de Paris.

Ao caminharem na mesma direção, a China e os EUA podem dar resultados frutíferos para o mundo todo. Do contrário, os interesses mundiais serão prejudicados. As relações entre a China e os EUA ainda estão passando por choques severos, e precisam voltar à órbita correta.

As políticas dos EUA em relação à China não podem ser sequestradas por nenhuma força anti-China, e também não podem cair nas armadilhas lançadas intencionalmente pelo governo anterior. Recentemente, a China decidiu aplicar sanções aos 28 norte-americanos que são os principais responsáveis da grave violação da soberania chinesa, incluindo Mike Pompeo e Peter Navarro. O novo governo dos EUA deve mostrar sua coragem política e voltar a planejar o futuro racionalmente.

No momento, as relações entre os dois países está em uma nova encruzilhada. A China espera que o governo dos EUA possa caminhar na mesma direção que a China, escrevendo uma nova página das relações sino-norte-americanas. Isso não apenas corresponde aos interesses essenciais dos povos de ambos os países, como é a responsabilidade que um grande país tem para com o mundo.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Gabriela Nascimento

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