Xi Jinping diz que cooperação anticoronavírus ajuda a fortalecer os laços China-Zâmbia

O presidente chinês, Xi Jinping, disse nesta segunda-feira em uma conversa por telefone com o presidente da Zâmbia, Edgar Lungu, que a luta conjunta dos dois países contra a pandemia da COVID-19 deve ajudar a elevar suas relações a um nível mais alto, e melhor beneficiar os seus povos.

Observando que a pandemia do novo coronavírus representa uma crise e um teste grave para o mundo, Xi Jinping apontou que a China e a África, ao enfrentarem o surto, se mantiveram firmemente unidas, apoiando-se e dando as mãos na luta.

Ele destacou que os países africanos, incluindo a Zâmbia, prestaram um apoio inestimável à China nos primeiros dias de sua luta antiepidêmica, e a China, que demonstrou empatia quando foram atingidos pelo vírus, assumiu a liderança no fornecimento de apoio e suprimentos antiepidêmicos, bem como no compartilhamento da experiência de prevenção e controle do vírus, a fim de ajudar a melhorar seu trabalho contra o coronavírus.

O presidente chinês disse que pediu repetidamente o fortalecimento do apoio aos países africanos, acrescentando que a China está intensificando a implementação de medidas relacionadas e continuará a fazer tudo para ajudar a Zâmbia e outros países africanos a combaterem o vírus e restaurarem o desenvolvimento econômico e social.

Xi Jinping assinalou que também acredita que a vida e o trabalho normais dos cidadãos chineses e operações das empresas chinesas na Zâmbia continuarão a ser garantidos pelo país.

Xi Jinping enfatizou que, nos últimos anos, as relações amistosas e cooperativas entre a China e a Zâmbia mantiveram um bom ímpeto e os dois países se apoiaram nos assuntos relacionados aos interesses essenciais e preocupações principais de cada um.

Embora a pandemia tenha trazido dificuldades para os intercâmbios bilaterais presenciais, a solidariedade e a cooperação entre a China e a Zâmbia estão avançando, ressaltou Xi Jinping, acrescentando que a China está disposta a trabalhar com a Zâmbia para superar as dificuldades, implementar os resultados da Cúpula Extraordinária China-África sobre Solidariedade contra a COVID-19, e encontrar maneiras flexíveis e diversas para promover firmemente a cooperação bilateral ao se esforçar para controlar o surto da COVID-19.

Os dois países devem intensificar a coordenação e a cooperação para defender firmemente a imparcialidade e a justiça internacionais, defender o multilateralismo e salvaguardar os direitos e interesses legítimos dos países em desenvolvimento, salientou Xi Jinping.

O presidente chinês disse acreditar que a luta conjunta dos dois países contra a pandemia ajudará a elevar as relações China-Zâmbia a um nível mais alto, beneficiando melhor os dois povos.

De sua parte, Lungu disse que a Zâmbia valoriza muito sua amizade com a China e agradece a enorme e preciosa ajuda chinesa ao desenvolvimento econômico de seu país ao longo dos anos.

A Zâmbia elogia as propostas de Xi Jinping feitas na Cúpula Extraordinária China-África sobre Solidariedade contra a COVID-19, realizada em junho, e agradece à China pelo apoio na luta da África contra o vírus, destacou Lungu, acrescentando que acredita que a experiência e as realizações bem-sucedidas da China nos resultados de pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos ajudarão a aumentar a confiança dos países africanos e desempenharão um papel importante na luta contra o vírus.

A China é um grande amigo do povo da Zâmbia, exaltou Lungu. A Zâmbia ficará firmemente ao lado com a China nos assuntos relacionados a seus interesses essenciais, mantendo-se comprometida com a adesão à política de Uma Só China e apoiando firmemente a posição e as medidas legítimas do governo chinês sobre os assuntos relacionados a Hong Kong e Xinjiang, entre outros, garantiu ele.

O presidente da Zâmbia acrescentou que seu país saúda investimentos de empresas chinesas e está disposto a conduzir uma estreita comunicação e coordenação com o lado chinês e trabalhar em conjunto para fortalecer a cooperação multilateral e salvaguardar os interesses comuns dos países em desenvolvimento.