A luta contra a propagação da pandemia necessita de cooperação internacional
Segundo dados da Universidade de Johns Hopkins, os casos de infecção do novo coronavírus já ultrapassou a casa de 3 milhões nos EUA. Os mortos pelo vírus atingiram 130 mil. Ambos estão em primeiro lugar no mundo.
A agência France-Presse afirmou que o número de mortos pelo novo coronavírus na América Latina já representa quase uma metade do total. Os casos confirmados e número de óbitos no Brasil são apenas inferiores aos dos EUA no mundo. No México, mais de 30 mil pessoas morreram pela pandemia. O número de casos de infecção no Peru, Chile, Argentina e Bolívia também estão aumentando.
A situação também está severa na Ásia. Na Índia, as pessoas infectadas pelo novo coronavírus já ultrapassaram 700 mil e poderão atingir 1 milhão nos próximos 10 dias. Os novos casos por dia nas Filipinas e na Indonésia bateram recordes.
Na África, os casos confirmados totalizaram 500 mil.
Em muitos países, tais como, Irã, Argélia, Israel, Iraque, Suíça, Sérvia, Áustria e Romênia, surgiu o segundo surto.
O Washington Post publicou um artigo do diretor-executivo da Organizçaão Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no qual consta que atualmente 141 tipos de vacinas contra o COVID-19 estão sendo pesquisados no mundo inteiro e os países líderes podem ter sucesso em alguns meses. Analistas acham que antes do lançamento das vacinas, a cooperação internacional é muito importante para lutar contra a pandemia. O vice-diretor executivo do Instituto de Estudos Internacionais da China, Ruan Zongze, declarou que todos os países devem consolidar ainda mais o consenso sobre o multilateralismo, apoiar a OMS para desempenhar seu papel central e salvaguardar conjuntamente a segurança global da saúde pública em vez de seguir o unilateralismo e fugir das responsabilidades internacionais devidas.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Erasto Cruz