Apoiar OMS ajuda a salvar mais vidas, diz chanceler chinês
Apoiar a Organização Mundial da Saúde (OMS) ajuda a salvar mais vidas e dar tratamento a mais pacientes, afirmou na terça-feira o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.
Isso permite uma resposta mais efetiva contra a COVID-19 e favorece a reunião de força global, disse Wang, também conselheiro de Estado, ao falar por vídeo na Conferência Extraordinária dos Ministros das Relações Exteriores do BRICS sobre a COVID-19.
Wang sublinhou que os países BRICS, que incluem Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, devem apoiar os órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU) para que cumpram seu devido papel na luta contra a COVID-19.
A OMS é uma força central na coordenação da resposta global, e é indispensável para ajudar aos países em desenvolvimento, especialmente a nossos irmãos e irmãs da África, na luta contra a doença, disse o ministro das Relações Exteriores chinês.
"Em um momento crucial na luta conjunta da humanidade contra o vírus, qualquer tentativa de escavar a autoridade da OMS e de obstruir seu papel será a mais inoportuna e não encontrará apoio na comunidade internacional", afirmou.
Wang disse que, além de pagar suas devidas contribuições à OMS a tempo e completas, a China recentemente doou um total de US$ 50 milhões.
A China também proporcionará apoio financeiro ao plano de Resposta Humanitária Global da ONU e fará tudo o que estiver dentro de sua capacidade para reduzir a carga da dívida dos países africanos e para ajudá-los a aumentar suas capacidades contra a epidemia, indicou.
"Em vista da debilidade e deficiências expostas durante a crise, também precisamos fortalecer a governança global de saúde pública, torná-la uma prioridade maior na agenda internacional e trabalhar juntos para construir uma comunidade saudável para todos", disse.