China opõe-se firmemente à estigmatização no combate à epidemia
Recentemente o presidente norte-americano, Donald Trump, chamou o coronavírus de “vírus chinês”, denominação racista, nas redes sociais e ocasiões públicas por repetidas vezes. A imprensa disse que em meio ao crescente número de infeções nos EUA, Washington quer usar a China como “bode expiatório”.
O ato de Trump foi criticado por personalidades de diversos setores.
A democrata Hillary Clinton disse o seguinte na rede social: “O presidente está recorrendo à retórica racista para desviar a atenção das pessoas e encobrir seu fracasso em levar o coronavírus a sério desde o início, disponibilizar amplamente os testes e preparar adequadamente o país para um período de crise. Não caia nessas palavras. Não deixe seus amigos e familiares cairem nessas palavras.”
O presidente russo, Vladimir Putin, lembrou que o governo chinês adotou medidas efetivas, não só controlando a epidemia no país, mas também contribuindo com seu esforço à segurança da saúde das populações do mundo. A parte russa elogia os esforços da China e se sente satisfeita com isso. Além disso, a China forneceu assistências a tempo aos países afetados pela epidemia, estabelecendo um bom exemplo para a comunidade internacional. O ato chinês é uma resposta de voz alta à ameaça e estigmatização de algum país.
O diretor do projeto de emergência da OMS, Michael Ryan, assinalou que o vírus não tem fronteiras, nem distingue a raça, a cor da pele, ou riqueza de pessoas. Por isso, deve-se evitar a ligação do vírus com determinadas pessoas.
O conselheiro de Estado e chanceler chinês, Wang Yi, conversou por telefone nos dias 18 e 19, com os colegas da Rússia, Indonésia, Holanda, Singapura e França. Nas ocasiões, Wang Yi reiterou que a China se opõe firemente a todos os atos de estigmatização da epidemia ou voltados a determinado país. Como o vírus se dissemina além das fronteiras, a pandemia é um inimigo comum da humanidade e precisa de união e tratamento conjunto da comunidade internacional.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Diego Goulart