Comentário: pare de usar truque para difamar China diante do COVID-19
A doença do novo coronavírus (COVID-19) está se propagando por todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos, com evolução preocupante do surto. Enquanto isso, o governo norte-americano continua a fechar olhos à urgência do combate ao COIVD-19, mas joga incansavelmente truque de direito humano para difamar a China.
Em 11 de março, Washington lançou o Relatório de Direitos Humanos de 2019, no qual voltaram a criticar os direitos humanos da China e a política chinesa na Região Autônoma Uigur de Xinjiang. Até o secretário de Estado, Mike Pompeo, afirmou vaidosamente que “nada é mais importante do que nossa crença nos direitos e dignidades de todas as pessoas”. Porém, o tio Sam realmente cuida dos direitos humanos de outras nacionalidades?
Quem estuda bem a história percebe que os direitos humanos têm sido apenas um artifício dos EUA para interferir nos assuntos internos de outros Estados. Levantando essa bandeira, os norte-americanos parecem estar no ponto moral mais elevado para criticar arbitrariamente os outros.
Já no ano passado, Mike Pompeo deixou claro que se for a favor ao interesse, os Estados Unidos mantêm contatos com todos sem tomar em conta a situação dos direitos humanos. Isto quer dizer, caso seus interesses fiquem prejudicados, usam qualquer meio para desacreditar não se importando qual seja o desenvolvimento dos direitos humanos.
O duplo padrão dos Estados Unidos é desacreditado também pela comunidade ocidental. De acordo com The New York Times, o vice-presidente da organização Human Rights First, Rob Berschinski, comentou que “o atual governo faz críticas seletivas em um novo nível elevado, o que enfraquece a legitimidade moral dos Estados Unidos em questões de direitos humanos”.
Há pessoas questionando a postura da Casa Branco em relação à liberdade de expressão e questão de refugados, apontando que tais atitudes apenas demonstram a hipocrisia dos norte-americanos. Na verdade, o desempenho dos Estados Unidos no campo internacional é notório, para não falar na devastadora guerra no Iraque, o terrível abuso nas prisões de Guantánamo e nas revoluções de cor que causaram apenas turbulência.
Na última sexta-feira (13), o Conselho de Estado da China divulgou o “Registro de Violações de Direitos Humanos nos Estados Unidos em 2019”, revelando que o governo estadunidense publica anualmente relatórios sobre direitos humanos de outros países baseados na compilação de boatos e rumores, difamando e depreciando com arrogância o status quo dos direitos humanos de países que não correspondem aos seus interesses estratégicos, enquanto ignoram intencionalmente suas próprias violações dos direitos humanos de forma constante, sistemática e de grande envergadura.
Neste momento, com o agravamento do COVID-19, os Estados Unidos, guardião dos direitos humanos, começaram a tirar proveito da doença, pensando que “a epidemia na China ajudaria o retorno de oportunidades de emprego para Estados unidos”.
Agora, os elites de Washington devem dar uma resposta satisfatória para o próprio povo, já que o número de infeção do COVID-19 está aumentando e 24 milhões da população norte-americana não contam com seguro de saúde.
Uma sugestão sincera para os Estados Unidos: pensem mais em medidas eficazes para salvar as vidas, em vez de fazer truques repulsivos em torno dos direitos humanos .
Tradução: Isabel Shi
Revisão: Diego Goulart