Comentário: “ruptura com a China” é uma piada
No contexto do surto do novo coronavírus, aconteceram dois momentos importantes no dia 16 na China. Um é a chegada dos especialistas estrangeiros enviados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em Beijing para realizar cooperações com departamentos e especialistas chineses concernentes. Outro é a partida de um trem de 41 contêineres de Zhengzhou, capital da província de Henan, rumo à Europa, recuperando o funcionamento da linha ferroviária entre a China e o velho continente.
Os dois eventos demonstraram que a chamada “ruptura com a China” está se tornando uma piada.
Os dados mostraram que até o dia 16, o número de novos afetados fora da província de Hubei já diminuiu em 13 dias consecutivos. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que por causa dos grandes esforços da China, a epidemia tem ainda pouca influência em outros países, pois 99% dos pacientes estão na China. Até agora, a epidemia é ainda uma emergência de saúde pública da China, acrescentou Ghebreyesus.
Vale lembrar que no início do surto do novo coronavírus, os Estados Unidos retiraram primeiro seus diplomatas de Wuhan e aplicaram medidas restritivas de viagem para os chineses. Alguns políticos e imprensas ocidentais propagaram mais uma vez a teoria de“ruptura com a China”.
Na globalização de hoje, a ruptura é impraticável e ridícula. A China já é o centro de manufatura do mundo. Depois da epidemia, por causa da diminuição das importações da China, pescadores da Nova Zelândia têm de devolver centenas de toneladas de lagostas ao mar. Empresas de automóveis de outros países também estão enfrentando escassez de peças.
O surto de Ebola, a gripe H1N1, e muitas outras epidemias já nos contaram que o risco de saúde pública é um desafio comum da humanidade. Perante este tipo de questões, preocupações demasiadas e reações exageradas não ajudam em nada. Além disso, nenhum país pode pensar só em seus próprios interesses e o mundo inteiro deve enfrentá-las em conjunto.
Atualmente, mais de 160 países e organizações internacionais já mostraram simpatia e apoio ao governo chinês. Dezenas de países enviaram materiais de auxílio à China. Instituições e empresas norte-americanas também ofereceram ajuda ao país, tais como a Fundação Bill e Melinda Gates e a Boeing.
As epidemias não conhecem fronteiras e a ruptura é contra a tendência da globalização. Este é o momento de união e cooperação, não de preconceito e ódio.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Gabriela Nascimento