Comentário: Cinturão e Rota cria oportunidades de desenvolvimento para o mundo inteiro
No outono de 2013, quando visitava a Ásia Central e o Sudeste Asiático, o presidente chinês, Xi Jinping, lançou as propostas do Cinturão Econômico da Rota da Seda e Rota da Seda Marítima do Século XXI, nascendo assim a iniciativa chamada “Um Cinturão e Uma Rota”, ou simplesmente, “Cinturão e Rota”.
Nos últimos seis anos, esta iniciativa já se tornou uma importante plataforma para impulsionar a construção da Comunidade de Futuro Compartilhado da Humanidade, outro importante projeto criado pela China para o desenvolvimento pacífico do mundo e à governança global. Na ocasião do 70º aniversário da República Popular da China, o presidente chinês, Xi Jinping, enfatizou em vários discursos a importância de promover essa ideia.
Como uma proposta de cooperação econômica, Um Cinturão e Uma Rota foi lançada no contexto pós crise econômica global e desaceleração do desenvolvimento da economia mundial. A iniciativa tem como conceitos principais a coordenação política, a conectividade de infraestruturas, o comércio livre, a integração financeira e o entendimento entre os povos, assim como a consulta mútua, a construção conjunta e o compartilhamento de frutos como seus princípios, visando procurar o desenvolvimento comum dos países envolvidos.
A iniciativa não só achou novas forças motrizes para o crescimento econômico, mas também contribuiu muito para resolver o desenvolvimento desequilibrado do mundo. Os dados publicados pelo Banco Mundial mostram que o Cinturão e Rota tirará 7,6 milhões de pessoas da pobreza extrema e 32 milhões de pessoas da pobreza moderada, como também poderá aumentar o comércio dos países participantes de 2,8% a 9,7%, o comércio mundial de 1,7% a 6,2% e a renda global de 0,7% a 2,9%. Esta ideia é da China, mas as oportunidades e os frutos pertencem ao mundo.
Além disso, o Cinturão e Rota é também uma importante maneira para aperfeiçoar a governança global. Em 2015, a China lançou pela primeira vez o conceito de governança global de consulta mútua, construção conjunta e compartilhamento de frutos, o que é exatamente igual aos princípios do Cinturão e Rota. A China enfatiza sempre a importância das cooperações bilaterais e multilaterais para aproveitar as vantagens de todas as partes envolvidas.
Até julho deste ano, 136 países e 30 organizações internacionais já assinaram acordos de cooperação do Cinturão e Rota com a China. A ideia da Comunidade de Futuro Compartilhado da Humanidade foi também inscrita muitas vezes nas resoluções da ONU.
No entanto, alguns países ocidentais caluniaram que o Cinturão e Rota é uma armadilha de dívidas ou um instrumento geopolítico. O fato é que a África Oriental possuiu a primeira autoestrada, as Maldivas têm agora sua primeira ponte marítima, a Bielorrússia estabeleceu sua primeira fábrica de carros e a economia do Quênia cresceu mais 1,5%, todos frutos adquiridos pela participação no Cinturão e Rota.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Erasto Santos Cruz