Países lusófonos prestigiam "duas sessões" da China
A 13ª Assembleia Popular Nacional (APN), o mais alto órgão legislativo da China, começará sua segunda sessão anual em 5 de março, enquanto o 13º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh), o mais alto órgão consultivo político nacional do país, iniciará sua segunda sessão anual em 3 de março.
Sendo eventos políticos de tão grande relevância, as "duas sessões" atrai a atenção não apenas dos chineses mas de toda a comunidade internacional, e estão se tornando um acontecimento para os veículos de mídia e comunicação de todo o mundo, graças ao vertiginoso e bem-sucedido progresso da China.
No universo lusófono, o interesse e as relações com a China crescem a cada dia. Nas "duas sessões" de 2018, vários representantes da mídia e diplomacia dos países de língua portuguesa marcaram presença e acompanharam de perto as últimas novidades sobre o plano de governo da segunda maior economia do globo.
Sobre ter participado da cobertura das "duas sessões", João Pimenta, jornalista da agência de notícias Lusa declarou em uma entrevista à Xinhua que, "sempre é um privilégio estar onde as coisas acontecem e receber em primeira mão o relatório sobre o trabalho do governo". João destacou a ímpar oportunidade de ficar sabendo sobre as prioridades do governo e as macropolíticas do governo central.
Para ele, nos últimos anos, o governo chinês conseguiu levar o desenvolvimento para as partes mais remotas do país. Ele exemplificou as notáveis melhoras em infraestrutura e no sistema de transportes.
"O crescimento da linha ferroviária de alta velocidade impulsionou o desenvolvimento em outras regiões do país", disse João, acrescentando que hoje em dia, quando se viaja pela China já percebe-se claramente que a riqueza já não está somente concentrada no litoral.
O jornalista da Lusa comentou que a China, um país com características tão particulares criou um surpreendente modelo de desenvolvimento e responde aos desafios como mais nenhum outro país responde.
"É unânime entre a comunidade internacional o sucesso econômico da China e impressionante a criação e ascensão da classe média do país. Todos os esforços durante todo o processo de reforma e abertura da China reconhecidamente tiraram muitas pessoas da pobreza", completou João Pimenta.
Já o jornalista brasileiro da Rádio Internacional da China, Diego Garcia, apontou que a China está investindo massivamente em inovação e que durante as "duas sessões" foi destacada a importância de impulsionar a inovação e desenvolver o campo tecnológico, ressaltando que o país se superou neste âmbito conquistando feitos notáveis na área de ciência e tecnologia.
"O mundo ficou positivamente impressionado com os avanços do programa espacial chinês. Quem imaginaria que a China seria o primeiro país a realizar um pouso suave no lado oculto da Lua!", disse Diego à Xinhua.
Para o jornalista brasileiro, outro destaque foi a diplomacia da China que gradativamente está colaborando de forma mais efetiva e construtiva com diversas questões relevantes no cenário internacional.
"A China com seu posicionamento pacífico e inclusivo tem contribuído ao desenvolvimento dos países menos favorecidos através de iniciativas beneficamente econômicas para todos, como a do Cinturão e Rota e a realização da Exposição Internacional de Importação da China, concluiu Diego.