China forma mais de 200 mil profissionais do continente africano em 3 anos
A China ofereceu 30 mil vagas da bolsa de estudo governamental aos jovens africanos e ajudou a formar mais de 200 mil profissionais do continente desde 2015. Os dados foram divulgados neste sábado (1) pelo Ministério das Relações Exteriores da China, durante entrevista coletiva sobre a cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África.
O ex-diretor do Departamento Africano da Chancelaria chinesa, Xu Jinghu, contou que os líderes dos Estados africanos estão atentos à educação e ao emprego entre os jovens. Por isso, o assunto constitui um tema destacado para cooperação entre a China e África.
Depois da Cúpula de Johanesburgo em 2015, a China ofereceu 40 mil vagas aos jovens africanos que vieram ao país asiático participar de cursos de formação, além de 2 mil oportunidades em curso de licenciatura. À medida em que os dois lados se aproximam, mais de 3 mil empresas chinesas entraram nos países africanos para colaborar com as companhias locais.
A troca de experiências para o alívio da pobreza também faz importante parte da cooperação China-África. O combate à pobreza tem sido um dos êxitos mais relevantes da segunda economia do mundo ao longo dos 40 anos da reforma e abertura. No âmbito da cúpula de Johanesburgo, a China e a África elaboraram um plano colaborativo sobre esse tema, cujos projetos já alcançaram resultados positivos, melhorando a vida da população.
Quanto ao intercâmbio cultural e pessoal, os dois lados promoveram mais de 200 programas que envolvem atividades culturais e visitas mútuas. A China lançou um projeto chamado “equipar todas as vilas com TV”, voltado a 25 países africanos.
A cooperação entre a China e a África segue os princípios de igualdade e benefício mútuo. Os chineses não apenas levam o “Fabricado na China” para o continente africano, mas também adjuam a desenvolver o “Fabricado na África”.
Tradução: Isabel Shi
Revisão: Rafael Fontana