Macau quer ser plataforma de serviços financeiros entre China e nações lusófonas
O deputado da Assembleia Popular Nacional (APN) da Região Administrativa Especial de Macau, Gao Kaixian, disse durante a 1ª sessão da 13ª APN que Macau vai aproveitar suas vantagens para se tornar uma plataforma dos serviços financeiros entre a China e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Segundo o deputado, desde o grande salto econômico alcançado por Macau desde seu retorno à China, o setor financeiro vem se desenvolvendo e reúne condições para abrir negócios internacionais. Além disso, os sistemas, políticas e relações de Macau com o exterior ajudam a região a desenvolver o setor financeiro.
Gao Kaixian disse que Macau deve acompanhar a iniciativa Cinturão e Rota, empenhando-se para se tornar o centro de liquidação da moeda chinesa e uma plataforma de serviços financeiros. O deputado especificou dois aspetos. O primeiro é a sondagem da possibilidade de usar o yuan renminbi nas transações entre a China e a CPLP. O segundo é incentivar organizações e instituições financeiras internacionais a criar sucursais na região.
Além disso, Macau deve desenvolver negócios de arrendamento mercantil, bem como estimular empresas do interior da China a criar entidades do setor. As empresas devem ser, sobretudo, das áreas de embarcação, ciência marítima, equipamentos de grande porte e maquinário de engenharia.