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Embaixador chinês no Brasil Li Jinzhang publica artigo intitulado "Construir as Novas Rotas da Seda para alcançar o progresso comum" no Jornal O Globo
  2017-05-19 09:32:21  cri
O embaixador chinês no Brasil, Li Jinzhang, publicou nesta quarta-feira (17), no Jornal O Globo, o artigo intitulado "Construir as Novas Rotas da Seda para alcançar o progresso comum" sobre os frutos do Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional realizado entre os dias 14 e 15 de maio na China. O artigo é o seguinte:

Construir as Novas Rotas da Seda para alcançar o progresso comum

Li Jinzhang, Embaixador chinês no Brasil

Teve lugar nos últimos dias 14 e 15 em Pequim o Fórum Cinturão e Rota para a Cooperação Internacional (BRF, sigla em inglês). O evento, centrado na iniciativa proposta pelo presidente chinês Xi Jinping em 2013, reuniu mais de 1500 representantes de uma centena de países e organizações internacionais, entre eles mais de 30 chefes de Estado ou de governo e dignatários da ONU, FMI e Banco Mundial. Sob o tema "Fortalecer a cooperação internacional, construir juntos o 'Cinturão e Rota' e alcançar um desenvolvimento de benefício mútuo", os participantes trocaram opiniões, chegaram a amplos consensos e obtiveram resultados frutíferos.

O primeiro desses resultados é a concertação das políticas e estratégias de crescimento para formar a sinergia de desenvolvimento coordenado. Nos últimos quatro anos, no quadro da iniciativa, a China assinou acordos com mais de 40 países e organizações internacionais e está implementando mecanismos de cooperação industrial com três dezenas de nações. Entre 2014 e 2016, a China movimentou US$ 3 trilhões de comércio com os países ao longo das novas rotas da seda e fez um investimento acumulado superior a US$ 50 bilhões. Empresas chinesas estabeleceram 56 zonas de cooperação econômica e comercial com mais de 20 países, onde se criaram cerca de US$ 1,1 bilhão em receita tributária e 180 mil postos de trabalho. O Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura ofereceu um crédito de US$ 1,7 bilhão para a iniciativa, enquanto o Fundo Rota da Seda fez um aporte na ordem de US$ 4 bilhões. Durante o fórum, mais acordos foram firmados, e mais de 60 países e organizações internacionais manifestaram o interesse de fomentar a facilitação do comércio entre os envolvidos na iniciativa.

O segundo resultado foi a elaboração do mapa de rota, definindo as áreas prioritárias e a trajetória das ações. A iniciativa "Cinturão e Rota" abrange a conexão de políticas, infraestrutura, comércio e financiamento, bem como o entendimento entre os povos. Os participantes escolheram a conectividade como a principal área de cooperação, ligando as passagens terrestres e os portos marítimos, construindo uma rede de infraestrutura baseada em ferrovias, portos e dutos. A proposta também prevê fortalecer a cooperação entre autoridades aduaneiras e de inspeção de qualidade e impulsionar a compatibilidade entre os sistemas de regulamentação e padronização, acelerar a construção de corredores econômicos para alavancar a cooperação industrial por meio da criação de parques de comércio e indústria e zonas de cooperação econômica transfronteiriça, expandir os canais de financiamento para reduzir os custos e estabelecer um sistema de salvaguarda financeira de maneira estável, sustentável e com os riscos sob controle, apoiar as cooperações nos âmbitos de educação, ciência e tecnologia, cultura e saúde, estreitar os intercâmbios de turismo, think tanks e veículos de imprensa, promovendo a facilitação do fluxo de pessoas.

O terceiro foi o lançamento de novas medidas para aprofundar as cooperações pragmáticas. Durante o evento, o presidente Xi Jinping anunciou que a China fará um aporte adicional de 100 bilhões de yuans no Fundo Rota da Seda e encorajará as instituições financeiras a investir 300 bilhões de yuans no exterior. Além disso, o China Development Banke e o China Eximbank oferecerão linhas de crédito de 250 bilhões de yuans e 130 bilhões de yuans respectivamente, destinadas especificamente a projetos de infraestrutura, indústria e cooperação financeira. Ao mesmo tempo, a China vai elaborar diretrizes de financiamento com o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, o Banco Mundial e outras instituições multilaterais para apoiar os projetos. Nos próximos três anos, o governo chinês vai proporcionar 60 bilhões de yuans em ajuda a países em desenvolvimento e a organizações internacionais que participem na iniciativa, sobretudo em programas sociais. Fornecerá também uma ajuda alimentar de emergência estimada em 2 bilhões de yuans a países em desenvolvimento ao longo das rotas. Fará um novo aporte de US$ 1 bilhão para o Fundo de Assistência à Cooperação Sul-Sul.

A iniciativa "Cinturão e Rota" é, até o momento, o mais importante produto de política pública que a China disponibiliza para o mundo. A participação de representantes do Brasil e de outros países latino-americanos demonstra que a iniciativa, embora inicialmente proposta pela China, é compartilhada pela comunidade internacional em vez de ser o monólogo chinês. Tenho a convicção de que as novas iniciativas e medidas lançadas no BRF contribuirão não só para aperfeiçoar a governança global e promover a criação de uma comunidade de destino compartilhado, como também oferecer novas ideias e novo impulso às nossas relações bilaterais.

Fonte: Jornal O Globo

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