Logo na manhã de sábado aconteceu um desfile pela Avenida Almirante Reis, que culminou na praça do Martim Moniz – zona da cidade lisboeta onde há uma forte expressão da comunidade chinesa em Portugal.
Neste desfile estiveram representadas várias tradições chinesas, como a dança do dragão e trajes daquele país, representados por diversas entidades ligadas à cultura do país do centro que existem em Portugal.
Durante a tarde existiram diversas actuações, desde danças tradicionais a cânticos, que animaram os milhares de pessoas que por ali passaram.
Antes do início do espectáculo do palco, Cai Run, Embaixador da China em Portugal, considerou que o Ano Novo Chinês "é uma ocasião de reunião familiar e de encontro com os amigos, em que aguardamos juntos por um futuro promissor". O Embaixador referiu que "a comunidade chinesa em Portugal tem sempre em mente o desenvolvimento do país, como forma de retribuir o bom acolhimento que tem recebido", adiantando que "o ano de 2016 marca a entrada na segunda década da parceria estratégica global sino-portuguesa", o que é demonstração de que "as relações entre os dois países são baseadas no afecto entre os seus povos, que resulta de intercâmbio e entendimento mútuo".
João Soares, Ministro da Cultura do governo português, referiu que a cerimónia da celebração do Ano do Macaco em Lisboa "é o testemunho da relação fraterna entre a comunidade chinesa e a comunidade portuguesa", sendo que "estamos a afirmar valores comuns que permitiram desde sempre um relacionamento fraterno e de cooperação entre dois países que entrosam a sua história na história do mundo e que têm nela uma relevância absolutamente indiscutível".
No domingo, foi o Jardim da Estrela o espaço que recebeu a continuação destas comemorações, que surpreenderam a população num ambiente de festa e alegria com grupos tradicionais vindos da própria China.
A iniciativa da comemoração do Ano do Macaco em Lisboa contou com organização da Embaixada da China e da Câmara Municipal de Lisboa, contando com o apoio da Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chineses e das autarquias locais.
(Texto e fotografia: Ana Ameixa, de Portugal)