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Apreciar o frio em Harbin
  2015-02-11 10:46:20  cri

Situada no ponto ártico da China, Harbin é uma cidade que registra mais de vinte graus negativos durante o inverno. É difícil imaginar que vivem ali cerca de cinco mil estrangeiros.

José Veroz vem de Sevilla, Espanha. Ele trabalha como gerente do Centro de Manufatura de Materiais Compostos da Harbin Hafei Airbus. Ele disse que Harbin é parecida com sua terra natal, só que "lá a temperatura está em torno dos 40 graus acima de zero, aqui são 40 graus abaixo de zero".

Antes de vir a Harbin, José Veroz nunca tinha ouvido falar da cidade. O frio, além de ser a primeira impressão que teve, é também o maior desafio que ele tem que vencer: "Uma vez, fazia uns 25 graus negativos. Eu andava na rua e tocou o meu celular. Tirei minhas luvas para atendê-lo. Cinco minutos mais tarde, meus dedos estavam congelados."

Até mesmo para o japonês Masataka Minemura, o frio de Harbin é duro demais. Ele é gerente do Itochu em Harbin, uma companhia dedicada à administração de riscos no setor agrícola. No entanto, ele ainda não conseguiu um resultado satisfatório para ajudar Harbin a elevar sua eficiência agrícola desde a fundação da empresa há três anos: "Aqui os funcionários públicos ou a liderança de empresas aceitam nossas sugestões. Mas há uma grande diferença entre as ideias mantidas pelos líderes do segmento e as práticas locais. No início, não sentimos isso. Mas com o desenvolvimento de cada projeto, tivemos que manter contatos com os agricultores locais. Aí descobrimos que a mudança não seria tão rápida."

Como um japonês que trabalha na China, é inevitável para Masataka ser questionado sobre a relação entre os dois países vizinhos. Ao falar disso, ele sempre citou o exemplo do seu filho, que foi criado na China desde pequeno e retornou ao Japão para frequentar a escola secundária há pouco tempo: "Para ele, o Japão parece mais um país estrangeiro. Como seus pais são japoneses, ele é japonês. Mas ele tem um ponto de vista sobre o Japão como uma pessoa de fora. E acho que ele tem uma postura mais justa. Não vejo isso como uma coisa má."

José Veroz terminará o seu período na China em 2014, enquanto o japonês Masataka continua sua luta em Harbin. Suas pegadas estão registradas nesta cidade chinesa.

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