Estabelecimento do G20
No dia 25 de setembro de 1999, os ministros das finanças dos países do G8 anunciaram em Washington o estabelecimento do Grupo dos 20 (G20). Esse novo mecanismo de diálogos informais no âmbito do sistema monetário internacional de Bretton Woods foi criado para promover a discussão e a pesquisa sobre questões-chave dos países desenvolvidos e emergentes. O grupo tem o objetivo de buscar a cooperação e impulsionar a estabilidade financeira e o crescimento contínuo da economia global.
Funcionamento do G20
Sem secretariado permanente, o G20 funciona por reuniões ministeriais e tem um sistema de presidência rotativa. O grupo realiza anualmente a reunião dos ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais, seguida pela reunião de cúpula. Ambas ocorrem normalmente no final do ano. O país que tem a presidência rotativa, as organizações internacionais e especialistas do setor também oferecem serviços de secretariado durante os eventos. O G20 ainda pode formar grupos de trabalho conforme as necessidades para avaliar e formular propostas para as questões relevantes.
Evolução do bloco
A idéia de criar o G20 foi formulada em Colônia, na Alemanha, em junho de 1999 pelos ministros das finanças dos EUA e dos outros seis países industrializados. Eles queriam evitar a repetição da crise financeira asiática e manter a estabilidade dos sistemas financeiro e monetário internacionais através de diálogos informais sobre políticas econômicas e monetárias dos países envolvidos. No início, as reuniões do G20 contavam apenas com participação dos ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais. A partir de 2008, quando o sistema financeiro se tornou o foco de todo o mundo por causa da crise financeira global provocada pelos EUA, o G20 começou a realizar reuniões que incluíam Chefes de Estado e de Governo. Assim, foi ampliado o poder de discurso dos países, substituindo a cúpula do G8 e a reunião ministerial do G20.
Membros
O G20 foi formado por EUA, Reino Unido, Japão, França, Alemanha, Canadá, Itália, Rússia, Austrália, China, Brasil, Argentina, México, Coréia do Sul, Indonésia, Índia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia e União Europeia. Juntos, eles representam 85% do PIB e dois terços da população mundial. Alguns membros da UE, como Holanda e Espanha, assistem à reunião sem direito à voto.