O 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China é considerado como um palco importante para definir a atuação chinesa para os próximos cinco ou dez anos. Neste evento político onde se escolherá novos dirigentes para comandar o Partido, todo o mundo olha com muita atenção para China.
O Congresso se realiza em um momento crítico para o país, principalmente porque a economia mundial está passando por grandes dificuldades, devido à crise financeira que começou em 2008. Nas últimas três décadas, com a aplicação do processo de reforma e abertura, a China está transformando o modelo de crescimento econômico e aprofundando a reforma, para realizar a meta de construir uma sociedade modestamente acomodada.
Desde a fundação do partido comunista da China há 91 anos, o mesmo tem passado por consideráveis mudanças. No primeiro congresso, o partido tinha apenas 50 membros. Hoje, na véspera do 18º congresso, o partido conta com 82 milhões de filiados, número equivalente a toda população da Alemanha.
Antes da fundação do PCCh, a China estava em franca decadência e sob a invasão de várias potências ocidentais. Com a lideraça comunista o país pode se reerguer e realizar a transformação mais ampla e mais profunda de toda história chinesa.
Se antes a China era conhecida apenas como o "país mais populoso", na última década, ela passou a ser conhecida também como a "segunda maior economia do mundo". De "novo integrante da Organização Mundial do Comércio (OMC)", passou a ser chamada de a "fábrica do mundo". E com o agravamento da crise financeira internacional, a China ficou conhecida como o país responsável pela "estabilidade da economia mundial" ou "novo motor da recuperação global".
Entre 2003 e 2011, a economia chinesa registrou um aumento anual de 10,7%, 3,9%a mais do que o nível media mundial. O PIB chinês superou o da Alemanha e o do Japão, seguindo os Estados Unidos. O peso chinês na economia mundial saltou de 4,4% em 2002 para 10% em 2011, com a contribuição à mundial a mais de 20%.
A situação internacional se torna cada dia mais complicada, como a propagação da crise da dívida europeia, falta de uma força-motriz para o crescimento, ajuste de estrutura econômica e conflitos regionais. A China enfrenta novos desafios ao lidar com as relações com os países grandes e pequenos, vizinhos e distantes, ricos e pobres. Na era de globalização, a China precisa insistir no caminho pacífico, evitar riscos eventuais, e aproveitar as oportunidades. Neste momento crítico Perante esses problemas e desafios, o partido político no poder da China tem que adotar novas medidas que aprofunde a política de reforma e abertura e faça com que a China continue a contribuir para uma sociedade melhor e um mundo mais harmônico.