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Zhou Zhiwei, pesquisador do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Academia de Ciências Sociais da China
  2011-04-12 09:06:06  cri

Sendo os dois membros do Brics, China e Brasil se complementam em vários setores. A China importa minério de ferro e soja do Brasil, enquanto o Brasil importa produtos eletrônicos, equipamentos mecânicos e peças de automóvel da China. Porém, muitos empresários brasileiros consideram que as duas partes competem em diversas áreas. As exportações da China ao Brasil em grande quantidade prejudicaram os interesses de alguns setores brasileiros. Quanto a isso, trabalhadores e especialistas chineses e brasileiros consideram que devem enfrentar os problemas de maneira conjunta. O pesquisador do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Academia de Ciências Sociais da China Zhou Zhiwei assinalou que não se pode negar a competição. Mas ressaltou que a análise das relações bilaterais deve ser mais ampla.

"Não precisamos negar que há competição. Os dois blocos econômicos recém-nascidos estão em um processo de subida. Eles precisam ocupar o mercado. Sem dúvida, existe a competição. Mas temos de analisar mais amplamente. Apesar de tudo, os dois países se complementam no setor econômico. Eles devem aproveitar suas próprias vantagens. Tendo a mesma qualidade internacional, ambas as partes devem buscar a cooperação."

Segundo dados estatísticos, o superávit brasileiro no comércio com a China atingiu, no ano passado, US$ 5 bilhões. Para se ter uma idéia, o superávit comercial do Brasil em 2010 chegou a US$ 20 bilhões. Zhou Zhiwei considera que os negócios entre os dois países ajudam a equilibrar o comércio exterior brasileiro. Por outro lado, os investimentos destinados pela China ao Brasil supriram a carência de capital na construção de infra-estrutura. Ele considera que no período pós-crise financeira, a cooperação bilateral beneficiará a recuperação da economia mundial.

"A cooperação beneficia não só os dois países, mas também a recuperação da economia mundial. Pois sua principal força vem dos países recém-nascidos. Acho que o crescimento estável das economias chinesa e brasileira é importante para a estabilidade da economia internacional."

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