A Expo Shanghai entra no último mês e o Parque da Expo recebe mais uma onda de cooperações e intercâmbios internacionais. Muitos pavilhões não querem deixar as oportunidades finais para agarrar as oportunidades trazidas pela Expo. O pavilhão da Rússia planeja realizar uma série de negociações comerciais com os parceiros chineses e promover feiras de apresentação. Durante a Expo, o pavilhão russo organizou feiras de apresentação e exposições de mais de 20 regiões da Rússia. O pavilhão da Polônia realizou recentemente uma entrevista à imprensa promovida por bancários poloneses, com o fim de buscar parceiros chineses. O Centro de Comércio da Bélgica também promoveu uma cúpula comercial sob o tema "Alimentos Saudáveis e Melhor Vida" que atraiu muitos empresários chineses.
O Parque da Expo Shanghai possui uma área de 5,28 quilômetros quadrados. Durante meio ano, cerca de 200 países e organizações internacionais realizaram atividades de promoção sucessivas. Mais de 70 líderes de países e governos e mais de 600 delegações visitaram o Parque da Expo, que se tornou o local com maior número de atividades de intercâmbio e cooperações em todas as áreas. Este fenômeno é sem precedentes.
O Pavilhão da Áustria realizou recentemente a Semana de Ciência e Tecnologia China-Áustria, na qual participaram mais de 1.000 funcionários governamentais, cientistas, especialistas e empresários da Áustria e China. Hannes Androsch, ex-vice-premiê, ex-ministro das finanças e economista, disse que faltam menos de duas semanas para o encerramento da Expo Shanghai. No entanto, para ele, isso não significa o término do trabalho realizado, mas o início da concretização dos resultados de cooperações e dos projetos de intercâmbio entre a China e a Áustria.
Durante a Expo Shanghai, muitos chefes de Estado e altos funcionários de diversos países participaram pessoalmente das feiras de apresentação. O presidente da Islândia, Olafur Grimsson, promoveu pessoalmente a tecnologia de energia geotérmica, enquanto o novo Ministro das Finanças da Grã-Bretanha, George Osborne, promoveu 150 atividades comerciais. O Ministro do Trabalho e Políticas Sociais da Itália, Maurizio Sacconi, chefiou uma grande delegação de comércio e economia para visitar a Expo Shanghai. Há 600 anos, Zheng He, funcionário do governo feudal chinês, visitou o Quênia e hoje, o Ministro do Comércio deste país, Chirau Ali Makwere, traz projetos de investimentos para Shanghai em busca de parceiros comerciais. Apesar da pequena envergadura dos projetos, o potencial de cooperações é grande.
Outros pavilhões ainda estabeleceram zonas especiais para as atividades promovidas por empresas de seus países, tais como os da Suécia, Japão, Escócia, México, Grã-Bretanha e Finlândia.
A realização de consultas e a assinatura de acordos de cooperação já se tornaram atividades normais no Parque da Expo. Durante a Semana de Moda da Romênia, foi organizada uma feira de produtos de confecção e têxteis. O Ministério da Economia do México promoveu uma semana do setor mineiro na qual mais de 100 empresas chinesas e 25 empresas mexicanas realizaram intercâmbios diretos. No Pavilhão do Canadá, foram assinados mais de 30 acordos no valor total de 1 bilhão de yuans. Muitas empresas têm prestado grande atenção no mercado chinês e feito cooperações com as empresas chinesas.
Sendo a única organização de comércio internacional participante da Expo Shanghai, a Associação de Centros de Comércio do Mundo organizou várias atividades de intercâmbio, promovendo as cooperações entre a China e o mundo nas áreas de comércio, economia, ciência, tecnologia, cultura e proteção ambiental. O pavilhão da entidade lançou diferentes semanas temáticas para fornecer uma plataforma de participação e interação aos visitantes.
Todas as edições da Expo exercem grande influência na economia mundial. Nesta edição da Expo, com base no conceito "Compreensão, Comunicação, Reunião e Cooperação", as cooperações transnacionais e transcontinentais representam uma influência inestimável para a economia mundial.