Centenas de entrevistas coletivas concedidas, 130 mil jornalistas cadastrados e 2.300 profissionais de imprensa atendidos. Esse é o saldo do trabalho realizado pelo Centro de Imprensa da Expo de Shanghai, de onde partem todas as novidades acerca do evento e, trabalham repórteres de todo o mundo. Além das consultas, informação, marcação de entrevistas e apoio tecnológico, o Centro disponibiliza outras facilidades e cortesias. No programa de hoje, vamos fazer uma "visita auditiva" pelo centro.
Michael Ratner é editor-chefe de um órgão de imprensa dos Estados Unidos. Depois de dois meses trabalhando ali, a avaliação dele sobre o centro é muito positiva. Além de poder contar com as instalações mais avançadas do mundo, Michael Ratner afirma que os funcionários chineses são muito simpáticos e carinhosos para com os jornalistas estrangeiros. Um espaço perfeito de trabalho e convivência.
"O Centro de Imprensa é muito legal. O expediente é longo, por isso, às vezes, chego muito cedo e vou embora bem tarde. Sua localização também é muito bacana, com o acesso fácil a todos os pavilhões. Depois das entrevistas, volto aqui para conversar online com meus colegas nos EUA. O ambiente é bom e o povo chinês é simpático. Aqui tem computadores, café. Enfim, um espaço apropriado para trabalhar."
Da abertura da Expo até agora, foram atendidos 1.800 jornalistas estrangeiros e mais 500 vindos de Hong Kong, Taiwan e Macau. O vice-chefe reponsável pelo serviço à imprensa estrangeira, Jia Dongbo, descreveu o empenho dos funcionários do centro na recepção e atendimento a jornalistas dos quatro cantos do mundo.
"Proporcionamos serviços completos a quem trabalha aqui. Todos os jornalistas que se cadastraram para a cobertura da Expo receberam um email de boas-vindas assim que chegaram, com detalhes sobre o serviço que oferecemos e sobre como nos contactar."
O Centro de Radiodifusão Internacional é uma das importantes divisões do Centro de Imprensa. Os sinais de transmissão ao vivo das 140 atividades culturais foram gerados daqui. Cerca de 900 notícias para TV foram produzidas no centro, que disponibilizou também mais de 2.700 minutos de material jornalístico à imprensa chinesa e estrangeira. Além de infraestrutura para gravações de programas e transmissões via satélite. Evelyn Killick, assessora do representante-geral governamental do Pavilhão da Austrália, comentou:
"Agradecemos o apoio dado pelo Centro de Imprensa da Expo de Shanghai, que nos ofereceu espaço para trabalhar e sinais de satélite. Graças a esses esforços, nossa cobertura correu muito bem."
O serviço online do Centro de Imprensa também merece o aplauso dos jornalistas e da mídia. Através da plataforma, é possível acessar em tempo real informações e entrevistas. Jia Dongbo entende que o espaço virtual estabelece uma ponte de comunicação entre jornalistas e expositores. Ele contou:
"Colocamos oportunamente no site diversas novidades, como a realização de conferências, atividades e entrevistas coletivas, para que os jornalistas possam fazer suas pesquisas. Os pavilhões também aproveitam o espaço para divulgar e maximizar seus trabalhos. A interatividade entre exibidores e imprensa aumenta mais a cada dia."
Para os expositores, a eficiência e a competência do Centro da Imprensa contribuem para que seu país seja divulgado de uma forma ainda melhor. M. Nazrul Islam, representante-geral de Bangladesh, deu um exemplo:
"Em julho, iniciamos a campanha de candidatura da nossa floresta, a Sundarbans, a patrimônio natural mundial. A cerimônia de lançamento foi um sucesso, com o apoio do Centro de Imprensa. Os visitantes chineses também participaram da campanha sob a influência da mídia do país. Bangladesh subiu do 27º lugar no ranking para 14º. É uma contribuição não só dos visitantes chineses, mas também do Centro de Imprensa."