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Pavilhão do México: floresta de papagaios
  2010-08-10 16:10:51  cri

 Na zona C do Parque da Expo Mundial de Shanghai, voltada exclusivamente aos países do continente americano, um gramado e uma "floresta de papagaios coloridos" chamam a atenção dos visitantes. Trata-se do pavilhão do México, uma das construções mais fáceis de serem identificadas em todo o parque. Segundo o representante-geral do pavilhão do México, Eduardo Seldner, ao exibir as características da cultura mexicana, o país busca um ponto de intersecção com a cultura chinesa. A escolha do papagaio é resultado de pesquisas, disse Seldner.

"O papagaio tem vários sentidos. Ele é um brinquedo para as crianças. Nós queremos que a cidade seja não apenas um lugar de trabalho, mas também de entretenimento. Por outro lado, o papagaio voa, simbolizando um futuro promissor", explicou Seldner.

Ao entrar no pavilhão do México, os visitantes iniciam uma viagem pela história do país norte-americano. Na primeira parte da exposição, apelidada de "Retrospectiva do Passado", três telões projetados no chão mostram o panorama das cidades mexicanas na pré-história, na era da colonização até chegar no século XIX. Segundo Seldner, o México é uma das nações com maior número de patrimônios culturais do planeta. Como a riqueza cultural é uma marca do país, a sociedade mexicana sempre deu atenção especial à proteção de seu acervo histórico. No pavilhão do México não faltam obras consideradas "tesouro nacionais". Algumas delas nunca haviam sido expostas no estrangeiro.

"Uma das peças mais importantes é o tabuleiro chamado Homens-Pássaro, que pela primeira vez sai do México. Foi muito difícil conseguir autorizações e permissões para o objeto deixar o país. É uma peça muito delicada pois tem mais de mil anos. Foi um grande esforço trazê-lo à China para mostrá-lo a todos os visitantes da Expo Mundial", afirmou Seldner.

O altar à Virgem de Dolores, com 1.200 anos de história, e o auto-retrato de Frida Kahlo, famosa pintora mexicana, são outras das relíquias expostas no pavilhão do México. A artista viveu na primeira metade do século XX e produziu um grande número de pinturas com fortes características mexicanas.

Na zona "Cidade e seus Moradores" foram erguidos 40 pilares. Cada um tem uma máscara com uma tela adaptada. Através de um equipamento cujo formato é semelhante ao do olho, os visitantes podem assistir a vídeos sobre a vida cotidiana dos mexicanos, suas músicas tradicionais, literatura e culinária. Segundo Seldner, as máscaras são amplamente usadas em cerimônias e ritos culturais mexicanos, costume muito semelhante ao das minorias étnicas chinesas.

"Erguemos 40 máscaras e utilizamos a alta tecnologia para integrá-las a vídeos. Através dessas máscaras, é possível ver cenas reais da vida dos mexicanos em 40 períodos. A ideia é emprestar nossos olhos aos chineses para que estes enxerguem a nossa vida", explicou Seldner.

Pimentas e tomates são ingredientes que nunca faltam na mesa dos mexicanos. No pavilhão do México há um espaço reservado só para a aclamada culinária do país que, para Seldner, é uma das melhores do mundo. Através dessas delícias, se pode sentir a felicidade dos mexicanos, completou entusiasmado.

"O México é um importante país exportador de produtos agrícolas. Os tomates e as pimentas mexicanas são exportados ao mundo inteiro. É difícil imaginar pratos italianos sem tomates mexicanos. Os produtos mexicanos são muito competitivos. A China, por outro lado, tem um mercado imenso. No futuro, os produtos mexicanos vão ser mais atraentes ao mercado chinês", disse Seldner.

A última parada do pavilhão do México é a zona "Olhar no Futuro". Segundo Seldner, o desenvolvimento urbano sustentável é uma das prioridades do governo. A Cidade do México, capital do país, está 2.000 mil metros acima do nível do mar. O fornecimento de água potável está, portanto, entre os problemas mais sérios da cidade. Além de construir reservatórios e canais de transporte, as autoridades do país não têm poupado esforços para conscientizar os moradores locais sobre a necessidade de economizar água. Na atualidade, 20% da energia usada no país é renovável. O governo mexicano está elaborando também um plano da ampliação das áreas gramadas. A meta é oferecer uma vida mais confortável aos cidadãos da capital mexicana.

"Há muitas coisas a serem aperfeiçoadas no futuro. A planificação urbana agora está voltada à fluidez do trânsito. Mas isso não é o mais importante. O que importa é construir uma cidade mais humana. Os moradores merecem mais praças, gramados e parques", finalizou Seldner.

(Por Zhu Wenjun)

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