Equipes de resgate com milhares de integrantes estão correndo contra o tempo para retirar mais sobreviventes dos escombros dentro das "72 horas de ouro", depois do terremoto devastador que deixou 760 mortos, 243 desaparecidos e 11.477 feridos no noroeste do país.
O terremoto de 7,1 graus de magnitude, que atingiu a prefeitura autônoma tibetana de Yushu, no sul da Província de Qinghai, na manhã de quarta-feira, destruiu 15 mil prédios residenciais, forçando 100 mil moradores a se mudar, de acordo com o quartel-general de resgate.
Muitas pessoas estão ainda soterradas nos escombros na vila de Gyegu, que fica perto do epicentro e é sede do governo de Yushu. A vila, de 100 mil habitantes, está situada a quatro mil metros acima do nível do mar.
Mais de 85% das casas em Gyegu desabaram, a maioria era feita de tijolos de barro e madeira.
Milhares de profissionais de resgate, soldados, policiais, bombeiros e médicos foram mobilizados em todo o país para a zona atingida, enfrentando o ar rarefeito, o frio, ventos fortes e tremores secundários para encontrar sobreviventes e tratar os feridos.
O primeiro-ministro Wen Jiabao chegou a Yushu na quinta-feira para supervisionar a operação de resgate.
"Faremos todos os esforços para construir uma nova Yushu", disse Wen em encontro com moradores locais na sexta-feira.