A China sofreu, em 1966, a Grande Revolução Cultural, e um mar vermelho cobriu todo o país. A vida da maioria dos chineses mudou por conta do fanatismo e da tempestade política. Todas as universidades suspenderam a admissão de alunos. Lin Li, que tinha se preparado para estudar em uma universidade de línguas estrangeiras, perdeu seu objetivo que se dedica à causa da diplomacia da pátria.
"Devíamos ter nos graduado em 1966. Ninguém estudava em 1967, não havia aulas, nem professores, nem ao menos esperança de se ir à universidade. Aí eu pensei que vários revolucionários haviam iniciado seu trabalho a partir da aldeia. Então decidi ir à aldeia."
Lin Li e seus colegas decidiram ir à aldeia da província de Yunnan, construindo a base de borracha para a pátria. À noite do dia 27 de novembro de 1967, o primeiro-ministro da China, Zhou Enlai, recebeu os representantes dos habitantes da capital. Foi então que Lin Li e seus colegas foram ao Grande Palácio do Povo, mas se esqueceram de levar seu relatório que seria entregue ao Zhou.
"Chegamos lá e descobrimos que havíamos esquecido o relatório. Sem hesitar, escrevemos um novo num pequeno papel. Depois de alguns minutos, encontramos o primeiro-ministro Zhou. Disse a Zhou que queríamos ir à aldeia e lhe entreguei o papel. O primeiro-ministro aprovou o nosso relatório de imediato."
Em 1968, o presidente Mao Zedong promoveu o slogan "jovem estudante, vá à aldeia". Um grande número de estudantes se despediu dos seus pais, familiares e terra natal e se dirigiram às aldeias e regiões fronteiriças. Mais de 20 milhões de jovens participaram deste movimento que influenciou uma geração de chineses.