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Telefone, Celular e Internet - Evolução das comunicações na família de Lu Suiying
  2009-09-14 10:50:52  cri

 Lu Suiying, de 59 anos, vive com sua família em Beijing numa tradicional casa chinesa com mais de 100 anos de história. No programa de hoje, vamos conhecer as mudanças nas formas de comunicação desta família nas últimas cinco décadas e o desenvolvimento da tecnologia da informação desde a fundação da Nova China.

Quarenta anos atrás, Lu Suiying era agricultora na Província de Heilongjiang, mil quilômetros distante de Beijing. Ainda hoje ele lembra da vida que levava. Naquele período, seu contato com a família que morava em Beijing dependia principalmente das cartas. Sempre que sentia saudades, usava o correio para falar com quem estava na capital chinesa. Lu recordou:

"Eu achava os carteiros muito cordiais porque sempre traziam cartas para mim. Na aldeia remota onde morava eles passavam apenas uma vez por semana."

Àquela altura em Heilongjiang, falar ao telefone com a família só em situação de emergência. O meio ainda não era popular e o sinal, quase sempre ruim, atrapalhava a comunicação.

Nos anos 80, Lu voltou a Beijing e casou com Liu Xizhang, que não trabalhava na cidade. Como poucas famílias possuíam telefone naquela época, os habitantes de Beijing precisavam ir aos Comitês Residenciais quando queriam ligar para alguém. Mas o custo da ligação era alto, então, as pessoas escreviam num papel tudo o que tinham a dizer para economizar tempo e dinheiro. Xizhang afirmou:

"Antes de ligar, escrevia tudo o que queria falar. Não era como agora, que você pode conversar livremente sem se preocupar com quanto vai custar. Naquela época, meu salário mensal era de pouco mais de 30 yuans e o minuto da ligação telefônica custava 1,2 yuans. Como era caro, eu telefonava pouco."

No fim dos anos 80, um tipo de telefone móvel de tamanho grande entrou no mercado chinês. Àquela altura, essa espécie de "celular" era considerada um luxo, símbolo de riqueza. Lu lembrou de quando viu esse telefone pela primeira vez:

"Meu amigo trouxe um telefone móvel, bem interessante, pois podia ligar sem estar conectado a uma linha telefônica. De fato, recordando isso agora, lembra muito o celular que usamos hoje. Mas antes achávamos isso mágico."

Antes da popularização dos celulares, o número de famílias com telefones fixos crescia rapidamente na China dos anos 90. Paralelamente, o custo da ligação via celular caía continuamente, fato que atraía um número de usuários cada vez maior. Em 2001, a filha de Lu, Liu Jingjin, entrou na universidade e seus pais lhe deram um celular. No fim dos anos 90, além do celular, o computador e a Internet passaram a fazer parte da rotina de Liu Jingjin. Segundo ela, muitos jovens da sua idade começaram a usar computador e Internet naquele período. Ela e os colegas sempre trocavam e-mails e conversavam online.

"Naqueles dias, esperava ansiosa a resposta dos amigos aos meus emails. Quando entrei no 'Alumni' também, sempre aguardava os comentários dos meus colegas sobre minhas mensagens. Tudo era novo para mim."

Hoje, a Internet e o celular se tornaram indispensáveis na vida de muitos chineses. No primeiro semestre deste ano, o número de internautas registrado na China foi de mais de 300 milhões, o maior do mundo. O índice de popularização da telefonia móvel chegou a 52,5% da população, um aparelho de celular a cada dois chineses.

Os meios de comunicação convenientes estão presentes em vários aspectos da vida cotidiana dos chineses. Com a influência da filha, o casal Lu Suiying também aprendeu a usar a Internet. Hoje, Lu sempre lê notícias e manda emails aos amigos, enquanto o marido especula no mercado de ações pelo computador e faz compras online.

Você está ouvindo uma publicidade sobre as telecomunicações de tecnologia 3G, ou terceira geração, transmitida recentemente na TV chinesa. No início de 2009, o Ministério de Indústria e Informação da China concedeu três licenças de 3G à China Mobile, China Telecom e China Unicom, fato que simbolizou a entrada da China na era 3G.

Com a tecnologia 3G é possível se conectar à internet com alta velocidade para fazer download de arquivos, vídeochamadas e transmissão de dados. O lançamento e divulgação dos celulares 3G na China acelerou o desenvolvimento de um padrão interno de comunicação. O sucesso dessa exploração autômoma resultou no padrão TD-SCDMA, que fez com que fosse quebrado o monopólio dos países desenvolvidos nas telecomunicações internacionais. Baseada na tecnologia 3G, a China está planejando a exploração da 4G e reforçando a cooperação internacional para tentar se tornar uma força importante no estabelecimento de um novo critério internacional de telecomunicações. O ministro chinês da Indústria e Informação, Li Yizhong, assinalou:

"A rede sem fio TD-SCDMA é resultado de pesquisas da China e fizemos enormes esforços para conquistar este êxito. Por isso, além de acelerar o desenvolvimento de 3G, precisamos dar atenção à transferência de 3G para 4G e combinar a exploração autônoma como as experiências avançadas do mundo."

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