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Sistema de Autonomia Étnica Regional da China entra em nova fase
  2009-07-29 16:30:55  cri

Neste ano, comemora-se o 50º aniversário da aplicação do sistema de autonomia étnica regional da China. Nas Regiões Autônomas das Etnias de Guangxi e Ningxia, mais de 10 etnias, importantes membros da grande família multiétnica do país, vivem harmoniosamente.

"Antigamente, a água era mais cara do que óleo. Era preciso buscar água a cerca de 15 quilômetros. A viagem levava umas 4 horas de ida e volta. Agora, todas as famílias têm cisternas e a rede de fornecimento de eletricidade e a rede televisiva alcançam todas as famílias. Estamos satisfeitos e a vida está a cada dia melhor".

Wang Wanmin, aldeão da aldeia Dujie do distrito de Long´an, na Região Autônoma da Etnia Zhuang de Guangxi, falou com nossa reportagem. Segundo ele, até 2006, sua aldeia, que se situa na zona montanhosa, não tinha eletricidade, a comunicação com o exterior era difícil e mais de 100 mil habitantes enfrentavam dificuldades no abastecimento de água potável. O diretor da Administração de Comunicação do distrito, Luo Tiansheng, atribuiu as transformações da situação atrasada ao aumento dos investimentos do governo central e do governo local nas regiões étnicas.

"Desde 2007, foram investidos cerca de 2,08 bilhões de yuans, 1,8 bilhão pelo governo de Guangxi e 280 milhões do governo distrital, na infra-estrutura de fornecimento hídrico e de eletricidade, construção de rodovias, educação e no setor de telecomunicações".

A Região Autônoma da Etnia Zhuang de Guangxi localiza-se no sudoeste da China e é a região com o maior número de minorias étnicas chinesas. Nos últimos anos, o governo central vem destinando grandes fundos e tem lançado uma série de políticas preferenciais em busca do desenvolvimento das zonas étnicas, especialmente as zonas pobres e distantes, dando prioridade às questões que mais dificultam a vida da população, como, por exemplo, comunicação, educação, assistência médica e fornecimento de eletricidade. Segundo o presidente da Região Autônoma, Ma Biao, o desenvolvimento das zonas étnicas reflete-se na elevação do nível de vida da população.

"Em 2007, a renda disponível per capita dos habitante da nossa Região chegava a 12,2 mil yuans, 42 vezes maior do que a de 1978. A população em situação de pobreza no campo diminuiu para 689 mil pessoas no mesmo ano, contra 21 milhões em 1978. As condições de vida e de produção nas zonas fronteiriças e nas zonas pobres têm sido melhoradas notavelmente".

Vinte e duas das 56 etnias têm população inferior a 100 mil habitantes e são consideradas como minorias étnicas. A etnia Maonan e a etnia Jing são grupos de população reduzida. Além do primeiro lote de investimentos, de mais de 40 milhões de yuans, o governo central decidiu investir mais 260 milhões entre 2006 e 2010 para ajudar as duas etnias no desenvolvimento dos projetos de fornecimento de água, eletricidade, rodovias, educação e saúde. O vice-diretor da Comissão Estatal dos Assuntos Étnicos da China, Wu Shimin, disse:

"A China tem uma tradição, segundo a qual as etnias populosas dão ajuda às minorias étnicas. Assim como em uma família, o irmão mais velho tem o dever de cuidar de seus irmãos, dando-lhes ajuda".

Na Região Autônoma da Etnia Hui de Ningxia, situada no noroeste, vivem mais de 2 milhões de muçulmanos. A Região é a zona mais afetada pela desertificação da terra e entre a população circula um dito: "Faz só um vento desde a primavera até o inverno, em que as areias correm pela terra e as dunas são mais altas que as casas".

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