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O Museu da Região Autônoma do Tibet
  2009-07-16 15:19:36  cri

Se você chegar a um lugar sem saber nada sobre sua história e cultura, que método utilizaria para poder ter uma visão panorâmica dele? Um guia turístico? Nas vezes em que viajei, utilizei guias como o Lonely Planet ou Michellin, que oferecem conhecimentos básicos sobre os lugares, e ilustrações que me permitem saber se cheguei ao meu destino turístico. Mas, não acredito que um fino guia turístico seja capaz de refletir a essência cultural, a história e vida verdadeira de uma determinada localidade. Por isso, ao chegar a um lugar desconhecido, aonde vou primeiro é o museu, onde se guardam os objetos de grande valor histórico e cultural.

Por exemplo o Museu da Região Autônoma do Tibet. E, enquanto as vantagens de fazer o Museu da Região Autônoma do Tibet nosso primeiro destino turístico em Lhasa, isto foi o que nos disse Qu Zhen, responsável do Escritório de Publicidade do museu referido:

"Espero que todos vocês possam vir visitar nosso museu, onde poderão conhecer a cultura e a história de Tibet. Isto é importante sobretudo para aqueles que vêm a Tibet pela primeira vez, porque depois de ter ocorrido um desastre natural de grande proporção, não podem subir ao Palácio de Potala, que é tão alto como uma montanha, nem participar da peregrinação ao redor do Templo Dazhao. Então, o primeiro dia de estadia em Lhasa, a melhor opção é visitar o museu e contemplar os múltiplos objetos que aqui se exibem"

Não todos os turistas podem agüentar os 3.658 metros de altura de Lhasa. E o museu não está distante da zona turística e hoteleira. Porque a cidade de Lhasa tem apenas 50 quilômetros quadrado. O museu se encontra muito próximo de Luobu Linka, o palácio de verão do Dalai Lama. E, do museu ao Palácio de Potala há apenas 15 minutos de caminhada.

Tanto o governo como o povo tibetano concedem muita importância à conservação do aspecto original de Lhasa. O estilo de construção do museu imita o estilo dos antigos palácios de Tibet, ou seja, é construído com pedra e madeira, e pintado de branco e vermelho. Por isso, combina de forma harmoniosa com o ambiente do centro histórico de Lhasa.

O Museu da Região Autônoma de Tibet foi construído em 1999. No museu são guardados muitos tesouros do Tibet, e a exibição é muito completa e preciosa. A exibição é constituída por diversas partes. Os relacionados com a cultura pré-histórica do Tibet, por exemplo, são instrumentos da Era Paleolítica, feitos de pedra. Nos outros salões se expõem os objetos de valor cultural, histórico e artístico, alem das tankas, provenientes dos monastérios de diferentes lugares do Tibet e de Luobu Linga, o palácio do verão. Trata-se de dar aos visitantes uma visão panorâmica da história e da cultura da Região Autônoma do Tibet e da etnia tibetana.

O mais valioso entre os objetos exibidos é um vaso que se chama "Benba", feito de ouro e decorado com rubis. Mas o seu valor não está nos materiais utilizados, mas no seu grande significado histórico, o qual, relaciona-se com a crença na reencarnação existente no budismo tibetano. Ou seja, alguns lamas acreditam ser budas viventes, e depois de seu falecimento, seus seguidores buscam crianças que tenham nascido justamente no momento em que faleceu, entre os quais se escolhe o futuro lama. As crianças necessitam passar por uma série de exames e dar uns sinais sobrenaturais para poder ser elegido como o novo buda vivente.

No último processo para determinar qual das crianças é o verdadeiro buda vivente reencarnado de Dalai Lama, Banzhan Lama e outros importantes líderes religiosos do Tibet, utilizaram o vaso Benba, que foi doado por um imperador da dinastia Qing.

Em primeiro lugar, escreviam-se os nomes das crianças candidatas em palitos de marfim e colocavam no vaso Benba. Um lama de prestígio fazia girar o vaso até que um dos palitos pule dele. A criança cujo nome estiver escrito neste palito seria o novo buda vivente.

No museu há um salão onde se exibem exclusivamente tankas, algo realmente impressionante. Tanka é uma pintura que pode ser enrolada. Nos tempos antigos, os tibetanos tinham uma vida nômade. Eram obrigados a se mudarem com freqüência, para buscar bons pastos. Por isto, preferiam os objetos portáteis. O tema de um tanka sempre é religioso, algo muito importante para os tibetanos. Ao chegar a um novo lugar, o primeiro que faziam era desenrolar o tanka, colocá-lo na parede e fazer genuflexões.

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