
A cidade de Yanji é o centro econômico, político e cultural do município autônomo de Yanbian, na província de Jilin, e cerca de 40% de seus habitantes são coreanos.
Esta cidade limpa e tranqüila, cujo estilo arquitetônico remonta aos anos 80, é também o eixo de ligação da região. Em novembro, sente-se muito o frio e os moradores saem muito pouco de casa.
Sua proximidade com a Rússia e com a República Popular Democrática da Coréia (RPDC) faz com que muitos turistas passem por ali a caminho dos países vizinhos.
Da cidade de Yanji até o porto Quanhe, no município de Huchun, é preciso dirigir por cerca de três horas e meia. Huichun faz fronteira com Rússia e RPDC e é a única saída do continente chinês para o mar do Japão. Por sua localização estratégica, a cidade tem um importante papel no comércio com os dois países.
O Tianchi, maior lago vulcânico em tamanho, profundidade e altura da China, fica na região.
Quanhe é um posto aduaneiro terrestre e, desde as sete da manhã, pode-se observar a entrada e saída de caminhões e trabalhadores, revisando seus documentos e os papéis das mercadorias.
A maioria dos caminhões é da província de Jilin. Muitos dos motoristas e dos comerciantes são chineses da etnia coreana de Huichun, que podem falar tanto o chinês quanto o coreano e viajam muito entre os dois países.
Nos últimos anos, Huichun vem se tornando um centro importante de distribuição de produtos marítimos e Yanbian está se encarregando da manufatura destes para exportação. Huichun é o maior porto de importação de lulas da RPDC e mais de 70% da pesca coreana do molusco passa por ali.

Segundo Wang Yun, uma guia turística local, mais de 700 turistas chineses cruzam a fronteira por dia rumo à RPDC. Apresentando apenas suas carteiras de identidade e levando fotos para os trâmites de saída, podem permanecer por dois ou três dias no país vizinho, admirando suas paisagens, gastando 500 yuans. Não obstante, pouca gente vai de Huichun à Rússia, ainda que se possa chegar diretamente a Vladivostok. A província de Heilongjiang e a Região Autônoma da Mongólia Interior também são portas de entrada para o solo russo.



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