A cúpula de Lyon, em 1996, possibilitou o lançamento da primeira iniciativa em favor dos países pobres muito endividados (PPTE). A de Denver, em 1997, trouxe a confirmação mais patente do fim da guerra fria, com o convite histórico feito à Rússia, de se unir ao grupo. Em 1998, a cúpula de Birmingham foi a primeira do G8; foi nessa reunião também que se adotou o princípio de uma separação entre a cúpula dos chefes de Estado e de governo e as reuniões dos seus ministros de Relações Exteriores e de Financias. A reunião de cúpula de Colônia, em 1999, foi a da Iniciativa PPTE reforçada, com um acordo sobre a redução dos encargos da dívida de alguns países mais pobres, somando mais de 37 bilhões de dólares.
Na cúpula de Okinawa (Japão), em 2000, os chefes de Estado e de governo concordaram em conceder um financiamento maior para a luta contra as doenças infecciosas e adotaram uma carta sobre as novas tecnologias de informação e o desnível entre os países na utilização da tecnologia digital. A cúpula de Gênova, em 2001, estabeleceu a criação de um Fundo Mundial de Luta contra o HIV, a Malária e a Tuberculose. Aos membros do grupo vieram reunir-se também os chefes de Estado de vários grandes países da África para o lançamento da Nova Iniciativa para a África, conhecida mais tarde como NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento da África). Com o objetivo de destacar o apoio concedido a esse importante texto, cada um dos chefes de Estado ou de governo nomeou um representante pessoal para a África.
Estes últimos, em entendimento com os dirigentes africanos, elaboraram um Plano de Ação do G8, apresentado em 2002 na reunião de cúpula de Kananaskis (Canadá), texto esse que permitiu a cada um dos membros do G8 comprometer-se firmemente em favor da África e que definiu as áreas prioritárias em matéria de ajuda para o desenvolvimento. Em Kananaskis, os chefes de Estado e de governo também anunciaram que importantes trabalhos seriam realizados em matéria de luta contra o terrorismo (particularmente com a implantação da Parceria Mundial contra a disseminação de armas e matérias de destruição em massa e a adoção de medidas a respeito da segurança dos transportes), de desenvolvimento sustentável e do acesso à educação extensivo a todos. Eles examinaram também um certo número de questões regionais (situação no Oriente Médio, Afeganistão, relações entre a Índia e o Paquistão).
Os ministros das Relações Exteriores do G-8 endossaram um conjunto revisado de recomendações sobre combate ao terrorismo que previa um compromisso para a total implementação da Resolução UNSCR 1373, da ONU - sobre repressão aos terroristas e suas atividades - e oito recomendações especiais para a Força-Tarefa de Ação Financeira (Financial Action Task Force - FATF) voltadas para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro. Outras discussões estiveram voltadas para parcerias para o desenvolvimento da África.