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Produtos de Apple Made in China beneficiam EUA

A multinacional Apple Inc divulgou recentemente seu relatório fiscal, com o resultado do último trimestre. A empresa norte-americana conquistou o recorde trimestral de renda, estimada em 46,33 bilhões de dólares, vendendo 37 milhões de unidades de Iphone.

O CEO da Apple, Tim Cook sublinhou que a China é um mercado extremamente importante para a companhia e ele pensa em como aumentar sua presença no país.

Mas a China não é simplesmente vista como o potencial mercado crescente de produtos da Apple. O país é considerado pela empresa como a principal base da sua produção.

Consumidores norte-americanos podem ficar confusos quando virarem o Iphone e verem a etiqueta Made in China. Para eles, isto significa que o país asiático está pegando empregos dos americanos e ganhando dinheiro através de produtos dos EUA.

A realidade é que esta impressão não é a reflexão exata da situação.

Uma pesquisa feita por três professores norte-americanos mostrou que apenas 10 dolares ou menos do valor global do Ipad e do Iphone da Apple são pagos para trabalhadores chineses.

O texto aponta que enquanto produtos de Apple são fabricados na China, os lucros primários vão para a economia americana, já que a empresa continua detendo a maioria dos designs de produtos, desenvolvimento de software, gestão, marketing e outras funções de alto rendimento. O papel da China, conclui a reportagem, é muito menor que um observador casual pode pensar.

A cadeia de fornecimento para o Iphone 4 é um bom exemplo de como funciona: o aparelho foi desenhado por engenheiros de Apple nos EUA, equipado de componentes vindos de países diferentes e só é montado em fábricas na China, pertencentes a uma companhia de Taiwan, conhecida como Foxconn Technology Group.

Um dos autores da pesquisa, Jason Dedrick, professor da Universidade de Siracusa acrescentou que a China ganha, de fato, muito pouco dinheiro com estes produtos.

Ainda por cima, grande parte do lucro de produtos de preços altos como no caso da Apple, é dividida por marca, distribuidores e varejistas, o início e o fim destes processos.

A reportagem revela ainda que para cada unidade vendida nos EUA, com o preço de cerca de 66 dolares, é acrescentado entre 229 e 275 dolares para o déficit comercial EUA-China. Portanto, a porção retida pela China é a mínima fração da quantia.

Outro autor da reportagem, Kenneth L. Kraemer, professor da Universidade da Califórnia sintetiza que a maioria dos consumidores simplesmente não entende como a cadeia de fornecimento global funciona neste caso.

Na opinião de Kraemer, quem considera o papel da China maior na fabricação de produtos da Apple enfoca apenas no déficit comercial com o país asiático. O que eles não entendem é que a China conta com investimento de outros países como Japão, Malásia e etc. Por isso, a contribuição é realmente o trabalho de pequeno valor.

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