Os cientistas descobriram que a etnia tibetana vive no Planalto Qinghai-Tibete pode adaptar-se às altas altitudes devido às variações genéticas que permitem que eles mantenham níveis baixos de hemácias em ambientes com ar rarefeito.
Em geral, o corpo humano reage contra baixos níveis de oxigênio no ar produzindo mais hemácias que transportam oxigênio para os pulmões e tecidos do corpo. Mas manter níveis altos de hemácias por longo tempo pode resultar em doenças tal como o fracasso do coração.
Porém, os genes variantes descobertos parecem deixar de ser efetivos em manter hemácias em nível baixo em altitudes acima de 4.500 metros, segundo o estudo liderado por Cui Chaoying, professor da Universidade de Tibet e duas equipes de pesquisas.
O pesquisador coletou amostras de sangue de tibetanos em 20 localizações em altitudes entre 1.900 metros e 5.018 metros.
O estudo fou publicado no American Journal de Hematology.