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Fotógrafo Deng Wei
  2016-04-14 17:32:35  cri

Há 36 anos atrás, o fotógrafo Deng Wei recebia de seu professor a primeira máquina fotográfica da sua vida, o que o encheu de alegria. Wei nasceu em abril de 1959. E em 1978, foi admitido pelo Instituto Cinematográfico da capital chinesa.

O famoso pintor Li Keran e o conhecido estético Zhu Guangqian foram seus primeiros modelos. Ele tirou 50 fotografias dos dois, muitas das quais foram publicadas na imprensa. Deng Wei conheceu que seu trabalho seria muito importante para apresentar o sentimento de uma pessoa. Assim, ele decidiu tirar fotos para importantes personagens culturais.

A partir de 1980, Deng iniciou uma viagem pelo país para encontrar estas pessoas. Em 1986, foi publicado seu primeiro álbum de retratos de personagens de outras culturas e etnias, entre as quais destacam-se os escritores Bajin, Maodun, Bingxin, Dingling, Ye Shengtao, Qian Zhongshu, Fei Xiaotong e Shen Congwen.

Em 1990, foi publicado em Hong Kong seu artigo sobre a arte de fotografar paisagens naturais, despertando a atenção da galeria da arte oriental da Grã-Bretanha. A galeria convidou Deng Wei a dar aulas por uma semana. Terminado o trabalho, Deng decidiu permanecer na Inglaterra para realizar seu sonho de tirar fotos para cem personagens mais conhecidos do mundo.

Deng é visto por trabalhar com muita seriedade. A impressão mais profunda para ele foi ter fotografado o ex-primeiro-ministro de Israel, Itzhak Rabin. Deng levou três anos para conseguir tirar tais fotos do dirigente. Ele foi o primeiro fotógrafo que entrou no Palácio do primeiro-ministro daquele país.

Na ocasião, o ex-primeiro-ministro estava recebendo uma delegação norte-americana. Deng Wei esperava por Rabin no gabinete do primeiro-ministro, e percebeu que na sala havia uma escultura onde pousava uma pomba em cima de um ramo de oliveira.

Quando Rabin entrou finalmente no gabinete, Deng Wei ficou muito contente, uma vez que já esperava por este momento há muito tempo. Rabin também se ambientava com

o ambiente. Porém, como a sala estava escura, não dava para fotografar bem. Então Deng pediu para que se abrisse a cortina. E, mesmo com a resistência de um guarda que zelava pela segurança de Rabin, o pedido de Deng foi aceito depois de sua persistência.

O sol batia no rosto de Rabin. Deng viu que o ex-primeiro-ministro aparentava muito cansado, não sendo apropriado para fotos. Então, o fotógrafo disse em voz alta a Rabin: "Senhor primeiro-ministro, empolgue-se como fazia no campo de batalha". Ao ouvir isso, Rabin mostrou mais ânimo imediatamente, dizendo que era um militar, que devia lutar sempre". Deng tirou imediatamente a foto e deu-lhe o nome de "Luz de paz". Nela, Rabin apresenta-se muito firme e inflexível.

Deng também esperou por três anos para tirar uma foto do ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, Henry Kissinger. O fotógrafo preferia o gabinete do dirigente norte-americano, onde encontrava-se uma mesa tipo chinesa, livros escritos por Kissinger e um mapa mundial em cima da mesa. Porém, Kissinger não gostava do ambiente e levou Deng a outra sala sem janela.

Sentado, Kissinger mostrava-se nem humilde, nem soberbo, mas muito tranquilo. Agarrando uma instante, Deng bateu imediatamente a foto. Depois, o fotógrafo pediu que Kissinger escrevesse uma frase para o foto. Pensando, ele escreveu assim: "Para mim, a inesquecível recordação com a China é o momento em que foi assinado o Acordo de Shanghai".

Depois disso, continuaram as relações entre Deng e Kissinger. Em 2004, Deng Wei realizou, na sede da ONU, em Nova Iorque, a exposição de retratos de famosos personagens mundiais, e convidou Kissinger para participar do inaugural. E, mesmo estando na França de férias, o ex-secretário de Estado dos EUA voltou ao país para prestigiar Deng, e, antes de partir, desejou mais encontro com ele no futuro.

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