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Ruan Yisan, protetor das antigas cidades históricas e culturais na China
  2016-04-01 10:26:21  cri

A China conta com mais de 30 patrimônios mundiais, incluindo nestes a cidade de Pingyao, no norte, e a aldeia Zhou, no sul do país. Ambas foram fundadas a mais de 100 anos e são bem protegidas. Dos especialistas dedicados à sua manutenção, destaca-se o Ruan Yisan.

O professor Ruan de 72 anos, nasceu na cidade de Suzhou, no sul da China, considerada "paraíso do ceu". O Ruan é professor da Universidade Tong Ji, em Shanghai e diretor de um centro de estudos sobre as famosas cidades culturais e históricas da China. Suzhou possui uma arquitetura muito especial.

Ruan Yisan foi marinheiro. Depois de sair do exército, foi admitido em 1956 pela Universidade de Tong Ji, onde se formou e passou a trabalhar. Na década de 60, Ruan e seu professor Dong Jianhong lançaram a obra "História da Arquitetura Chinesa". Para escrever este livro, ele visitou muitas cidades grandes e pequenas para conhecer o estilo e o valor arquitetônico delas. 

"Em feriados do verão e inverno, eu visitei muitas cidades, algumas das quais são muito bonitas e possuem longa história e rica cultura. Na década de 60, nenhuma das cidades chinesas foi reformada, mantendo-se a construção original."

Na década de 80, a China iniciou a reforma e abertura, com as quais muitas cidades foram restauradas, perdendo suas características próprias.

Ruan Yisan tornou-se conhecido pela proteção à cidade antiga de Pingyao, fundada há mais de 400 anos. Com seus esforços, os portões, muros, residências, lojas e sedes governamentais foram mantidos com a forma original. Como Pingyao possui longa história, Ruan a visitou diversas vezes. No entanto, um dia quando ele viu no muro um buraco provocado por uma construção, ficou muito preocupado com a proteção da cidade. Ele afirmou que na década de 80, foram destruídas mais de 30 construções da dinastia Ming e mais de 100 outras da dinastia Qing. Quando recordou isso, ficou muito triste, pois as antigas construção testemunharam a história do país.

Desta maneira, ele propôs que a cidade Ping Yao deveria ser bem protegida e não deveriam ser construídas mais residências. Com o trabalho de Ruan, Pingyao fugiu da destruição.

Pingyao estabeleceu um bom exemplo na proteção das antigas cidades chinesas. Em 1986, foi considerada cidade histórica e cultural da China e, em 1997, como patrimônio cultural do mundo. Ao constatar isso, o professor Ruan ficou tranquilo. Ele afirmou:

"Desde então, começei a me dedicar à proteção das cidades históricas antigas. Em 1982, foi decretada uma lei para a proteção das famosas cidades históricas e culturais da China, tais como Suzhou, Yangzhou e Shaoxin, no sul do país". Neste trabalho, os professores Hou Renzhi, Luo Zhewen e Zhen Xiaoxi também ajudaram muito Ruan.. Além de cidades históricas e culurais, também teve início a proteção às vilas antigas, como a vila Zhouzhuang, situada no sul do país.

Nos últimos 20 anos, além do ensino, o Ruan dedicou-se ao máximo à proteção urbana, incluindo as vilas Zhouzhuang, Tongli, Luzhi, Nanxun, Wuzhen e Xitang, que possuem uma arquitetura especial. Ele disse que, como cidadão chinês, deve sempre ter o dever de proteger e desenvolver a cultura tradicional.

Nos últimos anos, ele publicou muitas obras sobre a proteção de cidades e vilas antigas, como "História das Antigas Cidades", "Projeto para a Proteção de Famosas Cidades Históricas e Culturais" e "Vilas Antigas no Sul da China".

Além das cidades antigas, Ruan também se empenhou em proteger o bairro residencial de judeus localizado em Shanghai, onde viveram mais de 40 mil judeus. Lá também foi construido um pequeno parque, onde se ergueu um monumento à memória dos judeus mortos. Muitas pessoas depositam flores diante desse.

Além disso, ele se dedicou a fundação de um centro cultural de oficinas de reformação em Shanghai, considerado testemunha da história.

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