Até agora, mais de 10 mil relíquias culturais foram documentadas. De acordo com um funcionário do museu, há planos de fazer o mesmo com mais obras.
Aberto em 1999, foi o primeiro museu moderno na Região Autônoma do Tibet, no sudoeste da China, e tem uma coleção com mais de 520 mil peças. A pesquisa científica e a investigação arqueológica, no entanto, tinham sido retidas pelo sistema de catalogação antigo do museu.
Basang Paentog, funcionário do museu, disse que a digitalização da coleção do museu começou em 2013, quando o Tibet iniciou uma pesqusa de três anos sobre as relíquias culturais portáteis da região.
A documentação incluiu nomes, categoria, datas, textura, tamanho e condições de preservação, bem como fotografias e números de identificação sobre os objetos, informou o funcionário, acrescentando que a documentação atualizada está prevista para ajudar o sistema de proteção.
Basang Paentog apontou que a documentação de pinturas de Thangka foi um desafio, assim como foi difícil para confirmar o estilo, data e autor de algumas peças. Thangka é um estilo tradicional da pintura budista tibetana em rolo.
O museu consultou os especialistas de Thangka para garantir a autoridade dos documentos.