O documentário da Televisão Central da China, British Lion TV, China International Television Corporation e a Dazhong News Group, de Shandong, é o primeiro feito por chineses e estrangeiros.
A obra tem seis partes: homem, lenda, filosofia, mestre, herança e atualidade.
"É a primeira vez que fizemos uma edição internacional antes de produzir uma mais longa para exibição doméstica", disse Yan Dong, diretor do documentário.
É muito mais comum criar uma versão mais longa e editá-la em uma mais curta para os estrangeiros. "Esta vez, nosso trabalho foi baseado nas necessidades internacionais", afirmou Yan.
A produção levou dois anos. O diretor britânico fazia o roteiro enquanto a equipe ia para a Grã-Bretanha, Estados Unidos e muitos lugares na China.
Kong Xianglin, descendente da 75ª geração de Confúcio, assistiu à obra. "No filme, a filosofia de Confúcio é explicada por acadêmicos ocidentais, o que sugere a influência do pensamento dele hoje em dia", disse.
He Suliu, diretor do Centro de Pesquisa de Documentário da China da Universidade de Comunicações da China, ressaltou que o documentário mostra a vitalidade do confucionismo, que "cresce não só na China, mas também no exterior".
O confucionismo é a filosofia dominante na China desde as épocas feudais e usada para reforçar a soberania.
Confúcio também se tornou um representante diplomático cultural. Um total de 1,9 milhão de pessoas aprende a língua e a cultura do país em 500 Institutos Confúcio e mil salas de aula Confúcio em 134 países.