"A contradição entre a oferta de reabilitação e a demanda é notória, especialmente nos países em desenvolvimento", disse Long Mo, vice-diretora do Centro de Pesquisa de Reabilitação da China para as Crianças Surdas durante um fórum sobre deficiências auditivas que se encerrou nesta sexta-feira.
Apesar de mais esforços governamentais para treinar profissionais, melhorar a pesquisa científica e fortalecer os centros de reabilitação online, mais deve ser feito para diminuir esta diferença, disse ela.
A China tem a maior população com problemas auditivos no mundo, com cerca de 30 mil novos bebês com deficiência auditiva congênita todos os anos, segundo os dados do centro.
Porém, a China tinha menos de 400 graduados com diplomata de bacharel ou superior em audiologia em 2012, em comparação com cerca de 600 graduados com diplomata de doutorado a cada ano nos Estados Unidos, de acordo com o centro.
Mais de 5% da população do mundo, ou 360 milhões de pessoas, incluindo 328 milhões de adultos e 32 milhões de crianças, tem deficiência auditiva, segundo um relatório da Organização Mundial de Saúde publicado em março.
Cerca de um terço das pessoas com idade maior de 65 anos são afetadas por problemas auditivos.