A proposta realizada no domingo pelo Conselho de Estado, gabinete chinês, indica que o seguro deve beneficiar todos os residentes urbanos e rurais cobertos pelo seguro de saúde básico do país no fim de 2015.
O seguro por doença grave, utilizado até o momento apenas de forma piloto, reembolsa os pacientes quando as faturas médicas superam muito o seguro médico básico. Pode ajudar desta maneira a evitar que as pessoas fiquem sem dinheiro por causa dos gastos médicos.
De acordo com as estatísticas oficiais, o número de chineses sob o programa ultrapassou 700 milhões, a metade da população.
O sistema deve integrar-se com a infraestrutura de assistência médica completa até 2017, conectando-se com outros programas como o sistema de assistência médica, estabelecido em 2008 para ajudar as pessoas desamparadas a comprar um seguro médico e para subvencionar a assistência médica não incluída nos programas do seguro.
Até abril, os programas piloto de seguros por doença grave foram estabelecidos em 31 províncias, municípios e regiões autônomas, dos quais 16 tiveram todos os habitantes assegurados.
Em 2014, o programa ajudou 1,15 milhão de pacientes na China, e a reserva total de recursos destinados ao programa atingiu 9,7 bilhões de yuans (US$ 1,56 bilhão).
O Conselho de Estado sugeriu que a proporção de reembolso do programa deve atingir pelo menos 50% neste ano e aumentar gradualmente no futuro.
Um pesquisador sobre assistência médica da Universidade de Nankai, em Tianjin, Zhu Minglai, previu que mais de 70% dos gastos por doenças graves serão reembolsados.
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