Divulgado pela Associação de Jornalistas da China (ACJA, sigla em inglês), o relatório sobre o desenvolvimento do jornalismo chinês foi divulgado em chinês no fim de 2014.
A versão inglesa, disponível na íntegra em www.zgjx.cn, ajudará "a comunidade internacional e a imprensa no exterior em especial" a obter um entendimento detalhado e exato da imprensa chinesa, disse a ACJA em um comunidade junto com o relatório.
Organizações de notícias na parte continental chinesa empregam cerca de 1 milhão de pessoas. Mais de 250 mil deles possuem registro de jornalista oficial, e 55,9% deles são homens.
"O ambiente para o desenvolvimento de jornalismo está se tornando cada vez mais aberto", disse o relatório, declarando que jornalistas estrangeiros atualmente descobrem que seu trabalho na China é mais fácil e mais recompensador.
Com o avanço de tecnologia, a nova mídia torna-se uma importante parte do jornalismo chinês.
Entre todos os aplicativos na China, os de imprensa representam cerca de 80% do total, com o número de leitores superior a 500 milhões. Websites populares como xinhuanet.com, people.com.cn, sina.com.cn e sohu.com publicam mais de 10 mil notícias por dia. Em geral as notícias dos websites são lidas por mais de 100 milhões vezes por dia e é comum ter mais de um bilhão de page views por dia.
Quanto à mídia tradicional, a China continua sendo a maior produtora de jornais. Um total de 1.915 jornais na parte continental imprime 48,2 bilhões de exemplares e a receita das vendas deles atingiu 44 bilhões de yuans (US$ 7,13 bilhões) em 2013.
Nos últimos anos, as autoridades regularam práticas jornalísticas e promoveram padrões de jornalismo mais altos estabelecendo comitês éticos.
Ao responder à preocupação da população, uma campanha contra chantagem e reportagem falsa foi lançada em março de 2014. Como um resultado, empresas e trabalhadores de imprensa foram investigados e punidos em público.