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Meng Qiang: um jovem zimbabuano que ensina chinês
  2015-01-29 13:47:02  cri

Muchinei Musona, cujo nome chinês é Meng Qiang, é professor de chinês do Instituto Confúcio da Universidade do Zimbábue. À medida que o novo semestre está chegando, ele permanece ocupado no trabalho de preparação das aulas.

"O caráter '强' (Qiang, na pronúncia em chinês,) foi minha escolha para o nome chinês devido à minha altura e ao corpo forte." Meng Qiang mostrou seu fluente chinês. Como todos sabem, os africanos têm talento para idiomas. Portanto, para a aprendizagem do chinês, é muito importante pronunciar bem os quatro tons, assim como faz Meng Qiang, que fala chinês de forma tão natural e familiar como a língua materna.

Meng Qiang tem 30 anos e já estuda chinês há mais de sete. O Instituito Confúcio da Universidade do Zimbábue foi estabelecido em 2007, quando o jovem frequentava o curso de geografia. Àquela altura, o chinês era uma das suas disciplinas eletivas, ou seja, não obrigatórias. Graças a seus esforços na aprendizegem, após a graduação, Meng Qiang conseguiu uma bolsa de estudos para continuar aprendendo chinês na Universidade de Renmin da China por um ano e, depois, cursar o mestrado de didática de chinês na mesma universidade. Ele regressou à Universidade do Zimbábue há dois anos e se tornou um professor de chinês no Instituto Confúcio.

"Sou um dos primeiros estudantes no Instituto Confúcio. Naquele período, só havia 16 colegas em minha turma. No entanto, ninguém sabia a vantagem do estudo dessa língua. Hoje em dia, portanto, a situação é muito diferente. A mudança foi significativa no crescimento do número de aprendizes ---- há mais de cem alunos num ano, só para estudar o idioma, atualmente," recordou Meng Qiang. "O ensino de língua estrangeira tem uma relação estreita com a tendência de desenvolvimento. Cada vez mais chineses vêm à Africa, enquanto o Zimbábue está estudando as experiências de desenvolvimento do país asiático. Nesse sentido, é melhor que se domine o chinês, pois mais oportunidades uma pessoa pode ter. Isso faz bem ao nosso país."

Sendo um professor de chinês, a vida de Meng Qiang melhorou muito. "Gosto muito de minha profissão. É um trabalho significativo ajudar as pessoas locais a aprenderem bem o chinês. Os zimbabuanos prestam muita atenção à educação e os professores universitários têm um alto status social, assim como bons salários."

Hoje em dia, o número de professores de chinês locais, como Meng Qiang, vem aumentando. "As oportunidades de formação e profissionalização oferecidas pela China suportam a capacidade pedagógica deles. Por enquanto, todos os seis professores locais de nosso Intituto Confúcio já fizeram intercâmbios de estudo na China. Atualmente, dois professores estão frequentando o curso de doutoramento na Universidade de Renmin e Universidade de Jilin," disse Meng Qiang. Em comparação com os voluntários e os professores chineses, os locais têm vantagens em conhecimento de psicologia e da natureza dos alunos zimbabuanos, podendo usar a língua materna e o inglês como auxiliares na explicação e resolução de dificuldades dos estudantes.

Lin Yuan, diretor geral do Instituto Confúcio da Universidade do Zimbábue, afirmou: "Temos valorizado a formação de professores locais. Os professores provenientes da China têm mandatos limitados e enfrentamos o problema de mobilidade de pessoal. Com uma visão voltada para o desenvolvimento sustentável do Instituto Confúcio, os professores estrangeiros são forças importantes no ensino de chinês. Os professores locais, como Meng Qiang, que é diligente e escrupuloso, são muito populares e aceitáveis pelos alunos."

Para Meng Qiang, a língua chinesa é rica e difícil. Ele confessou que precisa continuar aumentando o nível de chinês, além de discutir e aprender com os colegas quando enfrentar dificuldades no ensino. Ao falar do plano para o ano novo, o professor manifestou a esperança de ter mais oportunidades para estudar na China, com o fim de aperfeiçoar seu chinês e ampliar conhecimentos.

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