A semana passada foi a quinta rodada de financiamento da companhia, em que arrecadou US$ 1,1 bilhão, assinalou Lei em um popular microblog da China.
Os investidores na última rodada de financiamento da companhia incluem a All-stars, DST, GIC, Hopu Investment e Yunfeng Capital.
Os resultados demonstraram o reconhecimento dos investidores sobre os avanços da Xiaomi depois de mais de quatro anos de operações, e se abrirá um novo capítulo para o desenvolvimento da companhia, disse Lei.
O diretor-geral comentou também que Xiaomi apresentará um novo produto insígnia de grande peso em janeiro, sem revelar mais detalhes. A mídia noticiou que a companhia pode lançar o Xiaomi 5, uma nova geração de telefones inteligentes.
A consultora internacional de mercados IDC disse na nota mais recente que pela primeira vez a Xiaomi avançou na lista das cinco principais fabricantes e que ficou em terceiro lugar. O avanço se deveu ao enfoque na China e nos mercados adjacentes, o que deu como resultado um crescimento anual de três dígitos.
No terceiro trimestre deste ano, a participação da Xiaomi no mercado global foi de 5,3%, depois de 23,8% da Samsung e 12% da Apple, diz a IDC.
Os dados mostram que Xiaomi entregou 18 milhões de telefones inteligentes no terceiro trimestre, um aumento de 18% em relação ao trimestre anterior. Nos primeiros nove meses o ano, a companhia vendeu um total de 44 milhões de unidades.
Xiaomi, que significa "pequeno arroz" em chinês, foi fundada em abril de 2010 por Lei e amigos no Zhongguancun, o centro tecnológico de Beijing, o "Vale do Silício da China". Os primeiros celulares inteligentes da Xiaomi chegaram ao mercado em 16 de agosto de 2011.