Seguindo o princípio de detecção, notificação, quarentena e tratamento antecipados, a China construirá um centro com 100 leitos na Libéria, onde a epidemia é mais grave, disse Wang Shengwen, diretor-geral do Departamento de Assistência ao Exterior do Ministério do Comércio.
O centro será administrado e operado por uma equipe médica do Exército de Libertação Popular (ELP) chinês e o governo chinês selecionou e treinou 480 profissionais médicos do ELP para os enviar para a Libéria, segundo Wang.
Durante a construção do centro, a China atenderá rigorosamente os requisitos para a construção de hospitais infecciosos, onde a zona-tampão será construída entre a área limpa, a área poluída e a área semi-poluída.
Obedecendo as orientações de tratamento estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde, os profissionais médicos chineses acompanharam estreitamente pacientes suspeitos de Ebola e trataram os diagnosticados com o vírus.
Eles também realizaram campanhas de conscientização sobre a prevenção e o tratamento da doença, o saneamento e a saúde.
Desde abril deste ano, a China, o primeiro país estrangeiro que prestou assistência aos países afetados, enviou quatro lotes de materiais de assistência de emergência no valor de US$ 122 milhões à África Ocidental, informou Fang Aiqing, vice-ministro do Comércio.