Na cidade de Qufu, terra natal do Confúcio na Província de Shandong, no leste do país, mais de 4 mil pessoas marcharam rumo ao Templo do Confúcio em uma grande cerimônia realizada na manhã do domingo, enquanto funcionários públicos, acadêmicos, estudantes e descendentes do grande sábio recitaram as obras clássicas dele.
Na Academia Yuelu em Changsha, capital da Província de Hunan (centro), mais de 300 pessoas se curvaram diante de uma estátua do Confúcio. Na cidade de Guiyang, capital da Província de Guizhou (sudoeste), cerca de 300 alunos, usando roupas tradicionais de Han, leram os clássicos do filósofo na Escola do Confúcio no domingo.
O Confúcio (551-479 a.C.), educador e filósofo, criou a escola filosófica Confucionismo que influenciou profundamente as gerações posteriores. Ele também foi o primeiro chinês a criar escola privada e matricular estudantes de todas as camadas sociais.
Acredita-se que ele teria nascido no dia 28 de setembro.
Durante milhares anos, o Confúcio foi considerado um símbolo da cultura tradicional chinesa e dos intelectuais do país.
Ele foi deificado como um grande sábio na antiga China, e descrito como um pedante regressivo durante a Revolução Cultural (1966-1976).
Depois da adoção da política de reforma e abertura no fim da década de 1970, o respeito à cultura tradicional chinesa foi restaurado e os Institutos Confúcio se tornaram um destaque para a divulgação da cultura chinesa no mundo.
As comemorações anuais do Confúcio começaram em 478 a.C., um ano depois de sua morte.
por Xinhua
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