"Cresci em Xinzhu, uma pequena cidade em Taiwan. Quando tinha cinco anos, vi um vizinho meu tocando violino. Achei interessante e peguei um instrumento musical de brinquedo para imitar o meu vizinho. Meus pais viram e compraram para mim um violino de verdade. Me levaram a um curso para aprender a tocar o instrumento", recorda Lin.
O talento e a diligência permitiram a Lin ganhar, já aos dez anos, o primeiro lugar na competição juvenil da Ilha. Estudou depois da Austrália e nos Estados Unidos. Lin começou a ganhar fama internacional aos 17 anos.
"Participei naquele ano da Competição Internacional de Violino da Rainha Sofia, na Espanha, e ganhei o primeiro lugar. Foi um ponto de virada na minha carreira musical. A partir daí, comecei a fazer apresentações pela Espanha, o que me ajudou muito no crescimento profissional. A sensação de tocar violino diante de tantos espectadores é maravilhosa", disse Lin.
"Sou otimista e amo a música. Mas nem todos os músicos conseguem manter um estado satisfatório por toda a vida. A paixão, então, é extremamente importante, pois ela ajuda na busca de inspiração".
Para Lin, quanto menor a distância que ele mantém com o público, melhor. Ele quer que cada concerto possa trazer aos espectadores uma sensação nova.
"Eu particularmente gosto muito de músicas clássicas e românticas. Tento transmitir a minha preferência de obras ou músicos para o meu público".
Lin é considerado um violinista de primeira categoria nas últimas duas décadas. "A técnica é obviamente muito importante na interpretação das obras, mas ela faz parte do processo, não constitui o objetivo final de um músico. A essência, por fim, está na transmissão do sentimento", destacou Lin.