"O meu pai é um pintor. Quando eu era pequeno, ele me orientava neste aspecto e comecei assim a me interessar pela cultura tradicional. Criei o hábito de apreciar a arte".
Mas o elo da família Tu com a arte começou ainda no período feudal. Um de seus antepassados era um técnico imperial que cuidava das instalações feitas de madeira. Com as ferramentas passadas de geração em geração na família, Tu começou na adolescência suas primeiras práticas na escultura.
Tu Jie é também um amante da fotografia. Ele aproveitou suas férias para visitar famosos locais turísticos e fotografou montanhas e rios. Durante suas viagens, coletou inúmeras pedras com formato exótico e montou com elas miniaturas de paisagens. Aos 18 anos, Tu virou o membro mais jovem da Sociedade Chinesa de Jardinagem.
Tu viveu no Reino Unido, Estados Unidos e Norte da Europa. Enquanto estudava, trabalhava em restaurantes e pintava na rua, acumulando assim dinheiro suficiente para abrir uma empresa. Durante o período, Tu Jie visitou museus de arte de muitos países ocidentais e refletiu sobre a arte tradicional chinesa. Tomou uma decisão importante.
"Meu avô interpretou a sabedoria, a cultura e a antiga civilização chinesa através de sua arte única, que pode simbolizar a China. Eu decidi jamais deixá-lo se perder".