A mídia ocidental domina o mundo enquanto as vozes de países em desenvolvimento não são ouvidas, disse Cai Fuchao, diretor da Administração Geral da Imprensa e Publicação, Rádio, Cinema e Televisão (AGIPRCT), no segundo Fórum de Cooperação de Mídia China-África.
"Em meio à intensificação da cooperação de mídia entre China e África e de apoio um a outro, haverá um grande impacto sobre o padrão mundial da opinião pública", disse Cai.
Mais de 260 delegados provenientes de 42 países africanos participaram do fórum, incluindo ministros governamentais e líderes de organizações de televisão e rádio.
A AGIPRCT indicou que 19 acordos de cooperação serão assinados durante o fórum entre a China e países africanos, incluindo autorização de programas de TV chinesa para veículos de mídia em Mali e Sudão, entre outros. A China ajudou os africanos em construir uma infraestrutura de transmissão e em treinar pessoal para agências locais.
Em uma posição relativamente fraca em relação à opinião pública no mundo, a China e os países africanos são frequentemente deturpados, disse o vice-chanceler chinês Zhang Ming.
Como um importante parceiro na transformação digital em andamento na Tanzânia, a empresa privada Startimes construiu uma plataforma digital e de infraestrutura para transmissão digital terrestre.
"Os acontecimentos recentes capacitaram a Tanzânia a ser o primeiro país africano ao sul do Sahara a desligar os transmissores analógicos. A Tanzânia desde então tem sido o host para diversos países africanos em avaliar seu processo de transformação digital", disse Fenella Mukangara, ministro tanzaniano da Informação, Juventude, Cultura e Esportes.