As autoridades culturais elogiaram o investimento da China na proteção de patrimônios culturais imateriais na Região Autônoma do Tibet, após a divulgação de um livro branco declarando que a religião do Tibet e seus costumes tradicionais estão sendo protegidos.

Nos últimos nove anos, o governo central da China e o governo do Tibet investiram conjuntamente 127 milhões de yuans (US$ 20,58 milhões) para preservar os patrimônios culturais no Tibet, disse na segunda-feira Ren Shuqiong, vice-chefe do Departamento Regional de Cultura do Tibet.

Segundo ele, mais de 100.000 artigos, quase 2.000 clipes de áudio e vídeo e 45.000 pinturas foram coletados desde que o Tibet iniciou um censo sobre patrimônios culturais imateriais em 2006.

Mais de 1.000 formas de patrimônio cultural imaterial, incluindo música tradicional, dança, artesanato, medicina tradicional e hábitos folclóricos, foram registrados durante o censo.

Graças aos esforços de preservação, a ópera tibetana e "A Epopeia do Rei Gesar" foram listadas como itens de Patrimônio Cultural Imaterial do Mundo pela UNESCO, enquanto 76 outros itens foram reconhecidos como patrimônios culturais imateriais do nível nacional.

Os legados culturais do Tibet vêm sendo efetivamente protegidos, e a religião local e os costumes tradicionais e sociais são respeitados, de acordo com o "Progresso de Direitos Humanos da China 2013", um livro branco divulgado na segunda-feira pelo Escritório de Informação do Conselho de Estado.