A Art Beijng foi iniciada há uma década. O evento já se tornou plataforma não apenas para a arte contemporânea, como também para a arte clássica, porque os organizadores apresentam antiguidades, artes tradicionais, joias e artesanatos, a cada dois anos.
Além disso, agências de leilão têm a oportunidade de fazer palestras e previsões para os próximos leilões, o que é raro para feiras artísticas estrangeiras. Adicionalmente, a Art Beijing é considerada um barómetro e um pilar importante para o mercado primário de arte, onde as obras entram no mercado pela primeira vez, via instituições ou exposições artísticas.
Atualmente, o mercado de arte de Beijing, capital chinesa, está enfrentando competições críticas de Shanghai, metrópole mais desenvolvida do país. A exposição Art Beijing quer dar uma contribuição para manter a posição de liderança de Beijing no mercado artístico.
O centro comercial do Delta do Rio Yangtzé testemunhou um mercado de arte em rápida expansão nos últimos anos, à medida que museus e galerias privados vêm sendo criados ao longo do Rio Huangpu. Em Shanghai, também se realizam várias exposições importantes de arte como, por exemplo, o Bienal de Arte de Shanghai.
"O mercado primário é um mercado real e é a base a partir da qual a pirâmide do mercado artístico é estabelecida", afirmou o diretor executivo da Art Beijing, Dong Mengyang.
"No passado, preocupávamo-nos se os compradores vinham e o que eles assistiriam. Descobrimos que o perfil do público que vinha para cá, oferecia uma demanda muito mais forte do que pensávamos. Agora, focamos o oferecimento de obras de qualidade para o mercado", avaliou Dong.